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Partidos se preocupam com medidas adotadas para garantir lisura do pleito

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Partidos políticos estão preocupados com as medidas adotadas pela Justiça Eleitoral para garantir a segurança do voto e a transparência das eleições. Algumas siglas estão apresentando sugestões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sugerindo alterações em oito resoluções que vão normatizar o pleito de 6 de outubro próximo. A primeira alteração sugerida é que o número do título do eleitor não conste da folha de votação, tornando obrigatória a apresentação do título acompanhado de documento de identificação com fotografia. A proposta foi apresentada pelo PT, que justifica a exigência, alegando que mesários podem votar na urna eletrônica no lugar de eleitores ausentes. Para o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Jairon Maia Fernandes, seria muito importante que essa medida fosse implementada para assegurar ainda mais a lisura e transparência das eleições. “O TSE pode lançar uma resolução determinando a mudança sugerida pelo partido. É possível ocorrer esse tipo de fraude, onde os mesários votariam no lugar de eleitores ausentes. Para evitar isso, os fiscais dos partidos políticos devem estar atentos e acompanhar a votação em todas as sessões”, disse o desembargador. Outra sugestão proposta por lideranças partidárias é a realização de auditoria para verificação do funcionamento das urnas eletrônicas, através de votação paralela, na presença dos fiscais dos partidos políticos e coligações. Com isso, o partido quer assegurar que não haja troca do sistema instalado nas urnas no momento entre a sua carga e o dia da votação. “Essa é uma preocupação desnecessária, pois o que deve ser observado é o momento em que a urna está sendo lacrada. Na ocasião, os representantes dos partidos devem estar presentes e testemunhar o fato. Após o lacre, garantimos que o processo não poderá ser modificado. O que testifica que a carga foi mantida é a situação da zerésima da urna, quando se inicia o processo de votação. Nesse instante, não poderá haver nenhum voto para qualquer candidato”, salientou o presidente do TRE. Os partidos também querem que os consulados façam ampla divulgação do local e data do cadastramento do eleitor residente no exterior. As agremiações alegam que no último pleito, vários brasileiros não tiveram conhecimento do prazo e local estabelecidos para alistamento no exterior deixando, com isso, de participar das eleições presidenciais. Outra exigência é que em até 48 horas após o término das eleições, os partidos políticos e coligações recebam o relatório contendo a relação de todas as seções apuradas pelo sistema de voto cantado, para que os partidos possam fiscalizar essa etapa do processo. “Onde ocorrer o procedimento do voto cantado, o TRE atenderá o pedido das siglas partidárias”, finalizou Jairon Maia.

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