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Nº 5693
Política Tenente clama por socorro do governador Renan Filho para as famílias mais pobres da região do Vergel do Lago

MILITAR COBRA AJUDA PARA FAMÍLIAS CARENTES DO VERGEL

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Por thiago gomes | Edição do dia 22/05/2020 - Matéria atualizada em 22/05/2020 às 06h00

Um vídeo que está sendo compartilhado nas redes sociais mostra o apelo desesperado por ajuda às famílias carentes do bairro do Vergel do Lago, em Maceió, que, sem poder trabalhar, sofrem efeitos nocivos da pandemia do coronavírus. Na gravação, um homem que se identifica como tenente Salomão, da reserva remunerada da Polícia Militar (PM), chora ao cobrar, do governador Renan Filho (MDB), socorro à comunidade. Ele disse que estava agindo desta maneira para chamar a atenção do chefe do Executivo diante da situação calamitosa de inúmeros moradores da localidade em que ele mora. Muitos, segundo o denunciante, estão passando fome e não sabem como vão conseguiu dinheiro para sobreviver. O militar disse que recebeu a visita de dois conhecidos, em sua residência, bastante aflitos por não terem nada para comer. “Não sou político, candidato a nada, mas temos a política dentro de nós. Ajudei como posso, mas não sei o que vai ser desse povo do Vergel daqui a uma semana. Estou muito triste e faço um apelo ao governador para que abra as ‘coisas’ para este povo poder vender algo para sobreviver”.

Muito emocionado, ele revela que já passou fome e conhece muita gente que está enfrentando um verdadeiro drama durante este período de distanciamento social obrigatório. “Por isso, governador, deixe o povo ganhar dinheiro, ajude o povo porque, se fechar, tudo fica muito difícil. Não deixe o povo sofrer”, apela. Já na sessão plenária da Assembleia Legislativa (ALE) dessa quarta-feira (20), a deputada Jó Pereira (MDB) proferiu um discurso em que cobrava de Renan Filho o atendimento universal às pessoas que vivem em situação de extrema pobreza em Alagoas. Segundo a parlamentar, o governo do Estado ignorou critérios estabelecidos pelo Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) e CadÚnico [Cadastro Único] na distribuição de cestas nutricionais. Mais da metade da população extremamente pobre (223 mil famílias) não foi alcançada.


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