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OPERAÇÃO PRENDE TRÊS POR FRAUDE DE RESPIRADORES

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A Polícia Civil da Bahia prendeu três pessoas, na manhã desta segunda-feira (1º), que têm ligações com a empresa Hempcare, que foi a escolhida pelo Consórcio Nordeste para vender, mas não entregou respiradores. O Governo de Alagoas anunciou, no mês passado, que havia adquirido, nesta compra coletiva, 50 ventiladores mecânicos, que até a data de hoje não chegou ao Estado. A operação Ragnarok cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Araraquara (SP). Há ordens cumpridas no Distrito Federal da mesma forma. A ação contou com a colaboração de policiais destes estados. Dois mandados de prisão temporária foram cumpridos em um hotel no Distrito Federal e mais dois de busca e apreensão tiveram como alvo um residencial em Brasília. De acordo com o G1, a outra prisão ocorreu no Rio de Janeiro. A investigação policial baiana apontou que o colegiado pagou R$ 48 milhões por aparelhos que não foram distribuídos aos estados da região, e o dinheiro sequer foi devolvido. O grupo alvo da ação seria especializado em estelionato, praticando fraudes na venda de equipamentos hospitalares. A empresa em questão se apresentava como revendedora dos produtos. Em entrevista ao portal G1, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, informou que, no decorrer da investigação, a Polícia Civil conseguiu identificar que o contrato que essa empresa alegava ter com a empresa chinesa, na verdade, era um contrato falsificado. Inclusive, através de informações da embaixada da China, se constatou que a empresa que eles alegaram como fabricante dos respiradores na China é uma empresa de construção civil e que não trata, em absoluto, desse tipo de equipamento. O secretário revelou que foram pedidos bloqueios de conta, busca e apreensão, prisões para que houvesse a busca pela recuperação do recurso. O advogado da empresa informou que, no momento, está levantando informações sobre a medida cautelar, que segue sob sigilo, para depois se posicionar sobre o caso. Maurício Barbosa informou que os respiradores nacionais colocados como opção de recebimento pela empresa, nem existem porque não foram homologados pela Anvisa. Ainda segundo as investigações, a empresa tentou negociar de forma fraudulenta com vários setores no país, entre eles os Hospitais de Campanha e de Base do Exército, ambos em Brasília. Em maio, o secretário de Saúde Alexandre Ayres anunciou que o governo de Alagoas havia comprado, por meio de compra coletiva realizada pelo Consórcio Nordeste, mais 50 respiradores, que seriam usados no combate à Covid-19. Segundo o gestor, os aparelhos seriam fabricados na Europa e tinham previsão de chegar ao Estado na segunda quinzena do mês. O tempo foi passando sem que nenhuma informação da chegada dos equipamentos fosse divulgada.

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