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Nº 5759
Política

FHC d� in�cio � reforma ministerial

Brasília – O presidente Fernando Henrique Cardoso começou ontem, com a escolha de Euclides Scalco para a secretaria-geral da Presidência, a reforma  ministerial que vai liberar os candidatos às eleições gerais de outubro. Impedido de recusar o segundo con

Por | Edição do dia 02/04/2002 - Matéria atualizada em 02/04/2002 às 00h00

Brasília – O presidente Fernando Henrique Cardoso começou ontem, com a escolha de Euclides Scalco para a secretaria-geral da Presidência, a reforma  ministerial que vai liberar os candidatos às eleições gerais de outubro. Impedido de recusar o segundo convite presidencial para a mesma função, Scalco deixa a presidência de Itaipu Binacional, sob seu comando há seis anos e meio, para tomar posse nesta quarta-feira, em Brasília, juntamente com os novos ministros, grande parte deles secretários-executivos que passam a assumir a função do antigo chefe. “A maioria do ministério não mudará”, disse, ontem, o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, salientando que a distinção entre ministros políticos e técnicos não procede, “porque o critério fundamental sempre foi a competência”. Até hoje, a única mudança confirmada oficialmente era a de Scalco. Mas da previsão inicial de oito substituições, líderes políticos e colaboradores do Palácio do Planalto avaliavam que apenas metade será concretizada. Os ministros da Educação, Paulo Renato de Souza, e da Agricultura, Pratini de Morais, já confirmaram a permanência em seus postos e seus colegas do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungman, e da Integração Nacional, Ney Suassuna, devem fazer o mesmo. Neste caso, as mudanças políticas ficarão restritas às Pastas da Justiça e do Trabalho. O ministro do Planejamento e Orçamento, Martus Tavares, deixa o secretário-executivo Guilherme Dias em seu lugar, mas sua saída nada tem a ver com eleição. Ele trocará Brasília por Washington para representar o Brasil no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Como Euclides Scalco sempre foi ligado ao ex-governador Mário Covas, de quem foi vice-líder nos tempos da Constituinte de 1988, houve quem interpretasse que a escolha contraria o candidato tucano à Presidência, José Serra. De fato, os dois nunca foram muito próximos e sua escolha não passou pelo crivo do senador.

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