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Nº 5854
Política Régis Cavalcante recorreu às redes sociais para denunciar o problema com o serviço 190

PROFESSOR DENUNCIA QUE SERVIÇO 190 DA PM NÃO FUNCIONA

Régis Cavalcante, da Ufal, diz que tenta, há três semanas, intervenção da Polícia Militar contra som alto

Por thiago gomes | Edição do dia 18/08/2020 - Matéria atualizada em 18/08/2020 às 06h00

O professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Régis Cavalcante, utilizou as redes sociais para criticar o Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp) no atendimento à população quanto às denúncias de perturbação do sossego alheio. Ele denuncia que o serviço não funciona durante a madrugada. Cavalcante diz que, nas últimas três semanas, tem mantido contato com a Polícia Militar (PM), por meio do 190, para relatar uma prática de paredão na vizinhança onde mora - entre o conjunto Medeiros Neto e Fernão Velho, em Maceió, -, mas revela que ouve dos atendentes que a corporação não tem como resolver o problema. “Como morador na área, fiz diversos telefonemas para o 190 e, pasmem, você é questionado pelo funcionário da PM, que alega não poder fazer nada para apreender o som porque falta testemunha. O sujeito está praticando um flagrante delito e a polícia nada pode fazer. Essas gravações estão lá no 190 e o governo deveria avaliar melhor esta prestação de serviço ao público, afinal é uma emergência”, comenta. Ele afirma que, numa das tentativas para conseguir a intervenção da PM, ouviu do atendente do Ciosp a informação de que, somente naquela noite, o serviço atendeu ligações de 20 moradores incomodados com o som alto nesta região. “Está tudo gravado no 190 e a Polícia Militar nesta moleza para atuar. Fosse na porta do governador, a ação era de imediato”, acredita. Segundo Cavalcante, por três semanas, um paredão está tirando, literalmente, o sono e o sossego dos moradores do conjunto Medeiros Neto, chegando até Fernão Velho, devido à propagação do som. Ele diz que o dono encosta o equipamento em um posto de combustíveis, repetindo a perturbação todos os fins de semana e até o dia amanhecer. “O sujeito burla a lei do silêncio em plena pandemia, chegando ao local em torno de uma hora da madrugada, para infernizar os moradores. Hoje mesmo o som tocou até as três horas da manhã e parou ao ouvirmos o som de disparos de armas de fogo”, relata. O professor mora em um sítio que faz vizinhança com o posto de combustíveis onde o paredão é montado. Ele conta que a mata da área que onde reside fica por trás do estabelecimento, exatamente por onde o som se propaga. Segundo Régis Cavalcante, toda esta comunidade na parte baixa (Goiabeira, em Fernão Velho) sofre com este problema.

A Gazetaweb manteve contato com a assessoria de comunicação da PM, mas não obteve retorno até o fechamento dessa edição.

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