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Nº 5856
Política Vendas no comércio da capital começam a retomar o ritmo e animam os lojistas

MACEIÓ FICA NA FASE AZUL E SERTÃO AVANÇA PARA A AMARELA

Tendência de queda nos indicadores de casos e óbitos provocados pelo novo coronavírus em todo o Estado ajudaram na decisão

Por thiago gomes | Edição do dia 25/08/2020 - Matéria atualizada em 25/08/2020 às 07h12

O Sertão de Alagoas vai evoluir para a fase amarela enquanto as demais regiões do Estado não sofrem alteração dentro do que preconiza o Protocolo de Distanciamento Social Controlado. Com isso, a capital permanece na cor azul e, o interior inteiro, na amarela. O anúncio foi feito pelo governador Renan Filho (MDB), durante entrevista coletiva on-line, na manhã desta segunda-feira (24). Segundo a equipe governista, há uma clara e consolidada tendência de queda nos indicadores de casos e óbitos provocados pelo novo coronavírus em todo o Estado, principalmente em Maceió. Os números apresentados mostram que a quantidade de mortes registradas no interior estão reduzindo, mas em ritmo mais lento do que a capital, motivo pelo qual ainda não é possível unificar o protocolo. Os relatórios mostraram que Alagoas notificou 20 óbitos pela Covid-19 na semana epidemiológica encerrada no último sábado (22), o melhor cenário das últimas 18 semanas. Deste total, Maceió registrou uma morte (o melhor momento das últimas 20 semanas), revelando, segundo o que foi passado na coletiva de imprensa, a tendência de desaceleração do vírus. No interior, foram 19 mortes pelo coronavírus na semana encerrada no sábado, o menor número das últimas 15 semanas. “São 10 semanas em queda no número de óbitos no interior”, destacou o secretário Fabrício Marques, do Planejamento, Gestão e Patrimônio. Segundo o governador Renan Filho, todas as regiões do Estado já passaram pelo pico do pandemia. Na capital, o topo foi registrado em maio, com o registro de 405 óbitos pela Covid-19 e, no interior, no mês de junho, com 414 mortes no total. “Incidência em Maceió foi mais rápida e o pico se dissipou rapidamente. No interior, os números caem um pouco mais lento, mas seguem a mesma trajetória da capital”, destacou o governador. Ele acrescentou que a decisão de homogeneizar o interior na fase amarela se baseou nos indicadores (casos, mortes e taxa de leitos). O índice de leitos ocupados com respiradores, em Alagoas, encerrou a última semana epidemiológica abaixo de 40%. A taxa de leitos gerais (clínicos e com respiradores) ficou levemente acima de 20%.

EDUCAÇÃO E EVENTOS

Ainda não há revisão, mas os diversos setores da Educação e de eventos devem ser retomados, em Alagoas, de maneira gradual. O Estado pretende concluir, no fim de agosto, um estudo técnico, já iniciado no âmbito da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), que deve nortear o processo de reabertura dos segmentos educacionais públicos e privados. “Queremos fazer uma compilação das melhores e piores experiências implementadas no Brasil e ouvir a comunidade escolar para termos o sentimento de um eventual retorno. Vamos levar em consideração os apelos do setor privado, que tem suas peculiaridades para reorganizar as finanças”, destaca o governador. A ideia do governo seria retomar os setores da Educação de maneira gradual e, na coletiva, foi passado que os primeiros a terem autorização para o funcionamento seriam os da iniciativa privada, que oferecem cursos de idiomas e profissionalizantes. Os eventos continuam proibidos em todo o território alagoano, mas Renan Filho informou que os órgãos do Estado vão iniciar um estudo para observar o comportamento da pandemia e para ampliar o diálogo com estes segmentos para uma futura retomada gradativa.

“Será verificado como o vírus vai se comportar daqui para frente e, com isso, analisar o melhor momento para permitir os eventos, mas, por enquanto, ainda não é prudente a autorização”. Ele acrescentou que cinemas, teatros e museus permanecem com as atividades suspensas, não sendo conveniente a reabertura neste momento.

O governador ainda fez um apelo aos policiais penais para que não impeçam a entrada de alimentos no sistema prisional alagoano. Esta proibição tem gerado uma série de protestos na capital, organizados por familiares dos detentos.

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