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DECISÃO DO TSE PODE DAR FÔLEGO A CANDIDATURA DE LUCIANO BARBOSA

Caso em São Paulo se assemelha a situação em Arapiraca, onde vice-governador teve a candidatura suspensa pelo MDB Estadual

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Luciano Barbosa segue em campanha pelas ruas de Arapiraca mesmo após as investidas do governador contra ele
Luciano Barbosa segue em campanha pelas ruas de Arapiraca mesmo após as investidas do governador contra ele -

Um polêmica nascida em São Paulo e envolvendo o candidato a prefeito Felipe Sabará (Novo) e seu partido o impedia de fazer campanha. Mas numa decisão liminar do ministro Luiz Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu a proibição. A repercussão do caso, rapidamente, remeteu ao enfrentamento, em Arapiraca, entre o Diretório Municipal do MDB e o Diretório Estadual, que tenta derreter a todo custo a candidatura do vice-governador Luciano Barbosa (MDB), que se encontra registrado como candidato a prefeito. A defesa do candidato Luciano Barbosa (MDB) não quis analisar detalhes do caso que ocorreu em São Paulo, mas acabou reconhecendo semelhanças superficiais entre as discussões jurídicas. Segundo o advogado Fábio Gomes, na situação que envolve os questionamentos do Diretório Estadual do MDB contra a convenção do Diretório Municipal, em 100% das ações o Tribunal Superior Eleitoral manifestou-se contrariamente à cúpula do partido e manteve as candidaturas que foram devidamente registradas na Justiça Eleitoral. “Os casos de Alagoas e São Paulo são parecidos. Servem para ilustrar a situação, mas a aberração jurídica do MDB Estadual é ainda maior. Isto porque, aqui, a resolução do partido não permitiu ampla defesa ao Diretório Municipal e não houve comunicação com seis meses de antecedência. O que o MDB Estadual está fazendo é criar um Frankenstein jurídico que não encontra sustentação”, explica Gomes. Em Alagoas, a principal questão é a tentativa do Diretório Estadual do MDB de anular a Convenção do Diretório Municipal que escolheu Luciano Barbosa como candidato a prefeito em Arapiraca. Entretanto, segundo a defesa, o estatuto do MDB não tem respaldo para a decisão que foi tomada pela cúpula do partido, já que eles não respeitaram prazos, resoluções, entre outras irregularidades apontadas. “Nem a suspensão que querem aplicar a Luciano tem sustentação jurídica, porque não é prevista no estatuto do partido e ainda não tem efeito eleitoral”, concluiu Gomes. No caso de Sabará, em nota, o Diretório Nacional lembrou que a decisão contra o candidato foi tomada pela Comissão de Ética Partidária. A reviravolta do caso ocorreu em 23 de setembro, mas com repercussão no último dia 30 após publicação. A situação em Sabará se assemelha a de Barbosa, porque aqui o MDB Estadual anunciou a suspensão de sua filiação, do mesmo modo que o Novo agiu na capital paulista. A suspensão de Barbosa ocorreu no início da semana. Ele entrou na mira do partido depois que rompeu politicamente com o governador Renan Filho.

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