Principal padrinho de campanha de Alfredo Gaspar (MDB), o governador Renan Filho (MDB) divulgou nos stories de sua página no Instagram, na sexta-feira (2), a informação de que, após as convenções, supostas pesquisas não registradas de campanha indicam a liderança do seu candidato a prefeito de Maceió. O fato logo repercutiu e foi rebatido pelo deputado estadual Davi Maia (DEM), que apoia João Henrique Caldas (PSB), o JHC, na disputa eleitoral. O parlamentar desconfiou dos números e desafiou o governador a registrar a pesquisa no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL).
PROJEÇÃO
Na mensagem publicada por Renan Filho, ele diz que a campanha de Alfredo Gaspar cresce a cada dia. “Recebi uma ligação do Alfredo Gaspar me colocando que depois das primeiras pesquisas feitas pela campanha, ele passa a liderar a campanha em Maceió. A campanha cresce a cada dia...”, declara o governador, seguindo com vários elogios à atuação de seu ex-secretário de Segurança Pública. Não demorou para que o deputado estadual Davi Maia (DEM), usando a mesma ferramenta da rede social, repercutisse o caso. Davi não só desconfiou dos números, como desafiou para que fosse feito o registro deles na Justiça Eleitoral, além de denunciar que o governador estava cometendo crime eleitoral. “O governador anda postando nas redes sociais que o candidato dele está em primeiro lugar nas pesquisas. Vou lançar aqui um desafio e vamos no TRE registrar uma pesquisa e olhar os números. Por que eu e você, nós sabemos que é mentira. Aqui a diferença da campanha é essa: a gente trabalha com a verdade. Além de você cometer um crime eleitoral, está mentindo. Ou fazendo pesquisa dentro do Palácio? Vamos sair às ruas? O povo quer lhe escutar? [Sic]”, provoca Maia. No Tribunal Regional Eleitoral, até o final da tarde desta sexta-feira (2), não havia sido registrada nenhuma nova pesquisa de opinião feita por institutos locais ou nacionais. A discussão sobre as pesquisas não foi comentada por nenhum dos candidatos a prefeito de Maceió. A assessoria do governador Renan Filho foi procurada pela reportagem, mas informou que “isso não é tema para polemizar”.