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PFL descarta apoio a�Serra at� no 2� turno

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Brasília ? O presidente do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), disse ao presidente Fernando Henrique Cardoso, em encontro no Palácio da Alvorada, que o pré-candidato do PSDB, senador José Serra (SP), não tem viabilidade eleitoral para vencer as eleições. ?Serra não tem viabilidade de vitória, pois em uma eleição polarizada, ele não aglutina?, afirmou o senador, ressaltando ter usado essas palavras ao fazer uma avaliação da sucessão presidencial com Fernando Henrique. Na conversa, o senador deixou claras ao presidente as dificuldades que teria como dirigente do PFL para obter apoio no partido ao candidato tucano no segundo turno. Em conversas reservadas, Bornhausen tem dito a aliados que numa disputa entre Serra e o petista Luiz Inácio Lula da Silva, prefere ?ir para casa?. Ou seja, o candidato tucano não agrega o PFL. O senador conversou também com Fernando Henrique sobre as conseqüências para o Brasil do agravamento da crise no Oriente Médio. Ele disse ter alertado ainda o presidente sobre as dificuldades do governo no Congresso por causa do trancamento da pauta pelas Medidas Provisórias. ?No ano passado, eu e o vice-presidente Marco Maciel lembramos ao presidente que a alteração nas regras das medidas poderia trazer riscos à governabilidade. E as conseqüências estão aí?, ressaltou o senador, acrescentando que em função do rito das MPs o governo não conseguiu até hoje concluir a votação da prorrogação da CPMF na Câmara. Poucos minutos antes do encontro com o presidente da República, o principal dirigente do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), salientou ontem que ?o jogo sucessório começou truculento e vai terminar truculento?. Para ele, ?quando o jogo está sem juiz, vale tudo?. Bornhausen é o presidente nacional do PFL e o maior defensor dentro da sigla da manutenção da candidatura à Presidência da governadora Roseana Sarney (MA). Político de fala comedida, Bornhausen deu declarações um pouco mais fortes que as usuais. Ao responder sobre quem deveria ser o juiz do jogo sucessório, disse que caberia aos candidatos. ?Só que as normas do bom senso não foram apresentadas ao José Serra pré-candidato do PSDB a presidente.?

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