A votação começou bem tranquila no maior colégio eleitoral da capital. Poucos eleitores se arriscaram a ir cedo ao Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), no bairro do Farol, para votar. As poucas pessoas que aguardavam estavam de máscara. Quem entrava na unidade precisava passar álcool em gel nas mãos, como forma de se proteger da Covid-19. Na Escola Estadual Princesa Isabel, o que se presenciou foi pouca gente aguardando para votar. Como a quantidade de pessoas é mínima, a reportagem não flagrou pontos de aglomeração nem filas longas. E todos estavam respeitando o distanciamento social. Paulo Seixas, de 69 anos, já garantiu o voto. Ele disse que, como é idoso, preferiu ir no horário destinado a essa faixa etária. “Acordei cedo e já votei. É importante e um dever nosso, então não quis perder a oportunidade. Por causa da Covid, vim nesse horário”, falou.
Solange Lima, de 60 anos, também votou assim que a seção eleitoral foi aberta. “É um dever do povo e é um direito adquirido, por isso a importância da votação. Gosto de garantir o meu voto cedo e, consequentemente, casou com o horário destinado para os idosos”, destacou.
No colégio Moreira e Silva, também no Cepa, havia uma movimentação maior de eleitores, porém sem aglomerações. Os mesários atribuem o número reduzido de votantes ao horário modificado para o início da eleição (a partir das 7h). Eles também acreditam que muita gente deve ir a partir das 10h, por acreditarem, equivocadamente, que somente os idosos poderiam exercer a cidadania mais cedo. A aposentada Maria José, de 73 anos, falou da importância do voto. “Desde que me entendo por gente, escuto que voto é um direito do povo. Por isso, nunca deixo de comparecer. Acho muito importante estar em dia com o título. Meus netos, por exemplo, já perderam dois empregos porque não votaram nas eleições anteriores”, alertou. Policiais militares estão espalhados pelo Cepa fazendo rondas, garantindo a tranquilidade da votação e prontos para agir em qualquer intercorrência.