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Nº 5861
Política Alfredo Gaspar de Mendonça, do MDB, totalizava mais de 105 mil votos até o fechamento dessa edição

JHC E ALFREDO GASPAR VÃO PARA O 2º TURNO DA ELEIÇÃO NA CAPITAL

Candidato do MDB, apoiado por Renan Filho e Rui Palmeira, obteve 29,09% dos votos; candidato do PSB somou 28,43% dos votos

Por Marcos Rodrigues | Edição do dia 16/11/2020 - Matéria atualizada em 16/11/2020 às 09h14

/João Henrique Caldas, do PSB, somava mais de 102 mil votos até o fechamento dessa edição
/Alfredo Gaspar de Mendonça, do MDB, totalizava mais de 105 mil votos até o fechamento dessa edição

A definição do 2° turno das eleições com Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB) e João Henrique Caldas (PSB) foi disputada, lenta e cansativa, como indicou as pesquisas de intenção de voto. Davi Davino Filho (Progressistas) cresceu, mas não superou o percentual de votos necessários para se garantir na disputa. Logo que o TRE/AL confirmou sua presença na reta final do pleito, Alfredo decidiu falar com apoiadores e atendeu a imprensa. Ele preferiu agradecer aos eleitores e evitou polêmica com seu futuro adversário. “Minhas palavras são de gratidão a Deus e ao povo de Maceió. Não sou da política, essa é a minha primeira eleição. Isso prova que minha história de vida está sendo meu cartão de visitas para o futuro. Vou dialogar muito para, com muita força, ao lado do povo de Maceió, resolver os problemas da cidade. Sempre me baseei nas propostas, nunca me preocupei com meus adversários", disse Alfredo. O deputado federal JHC também se pronunciou por meio de sua assessoria, dizendo que o momento e de construção de uma campanha ainda mais propositiva. Ele também agradeceu aos votos dos maceioenses. “Vamos seguir com nossa campanha propositiva apresentando ao povo as melhores soluções para uma Maceió de verdade. Agradecer a cada maceioense pela confiança e tenho certeza de que juntos vamos vencer, pois mudar Maceió é pra já”, declarou JHC. O quarto colocado no pleito foi Josan Leite (Patriota), seguido de Valéria Correia (PSOL) que teve a melhor colocação da esquerda. O ex-prefeito Cícero Almeida (DC) é o sexto colocado, ficando um pouco a frente de Ricardo Barbosa (PT), Lenilda Luna (UP), Cícero Filho (PCdoB) e último colocado Corintho Campelo (PMN). Sobre os dois candidatos que passaram a barreira do 1° turno, o clima na reta final da campanha, Alfredo e JHC já estava se enfrentando com mais veemência. É só lembrar que no debate da TV Mar, único realizado por uma emissora de televisão, ele partiu para o ataque. Lembrou, inclusive, que seu adversário usava uma sigla como marca para esconder que era filho do ex-deputado federal João Caldas, condenado na Operação Sanguessuga que desviou dinheiro para a compra de ambulâncias. JHC também não aliviou, em nenhum momento, para seu eventual adversário. O “candidato dos Renans” como costumava dizer era sempre alvo de suas críticas, para justificar que era o candidato independente.

DAVI FILHO

Do ponto de vista de percentual, quem mais acumulou ganhos foi Davi. O guia acabou gerando mobilização e apelo popular. Entretanto, o fato de contar com uma aliança formada por partidos tradicionais acabou pesando na escolha do eleitor. Mesmo sendo o candidato com a maior proximidade política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por conta de seu padrinho político o deputado federal Arthur Lira (Progressistas) ele não contou com nenhum vídeo em seu apoio. Davino também formou uma coligação que mais arrecadou para o pleito: R$ 2,6 milhões. O PSL, partido do seu vice, o médico Emanoel Fortes, doou R$ 1,7 milhões, enquanto o Progressistas outros R$ 428 mil. O restante veio de doações de pessoas físicas. Os três candidatos após votarem seguiram para o acompanhamento do restante do processo ao lado de suas famílias. Durante à noite, após o fechamento das urnas, ninguém havia se pronunciado nas redes sociais. Quanto à apuração, em Alagoas, e as reclamações sobre a lentidão para divulgar os números, a porta-voz do órgão, jornalista Flávia Gomes de Barros, explicou que excepcionalmente este ano o TRE não teve autonomia para a divulgação direta de sua apuração. “Houve uma mudança e os números apurados em Alagoas são remetidos para o Tribunal Superior Eleitoral”, diz.

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