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Política Câmara de Vereadores de Maceió terá distribuição partidária mais heterogênea a partir da próxima legislatura

NOVO PREFEITO DE MACEIÓ VAI PEGAR CÂMARA MAIS RENOVADA

Na próxima legislatura serão 14 novos vereadores que ocuparão as 25 vagas que a Casa terá a partir de 2021

Por Marcos Rodrigues | Edição do dia 21/11/2020 - Matéria atualizada em 21/11/2020 às 04h00

/Gaby Ronalsa foi uma das mais votadas para a Câmara de Maceió e engrossa a lista de novos nomes no Legislativo
/Câmara de Vereadores de Maceió terá distribuição partidária mais heterogênea a partir da próxima legislatura

A atípica eleição municipal deste ano, com alto índice de abstenção, queda do coeficiente eleitoral acabou por provocar a maior renovação já ocorrida na Câmara Municipal de Maceió nos último anos. Na nova legislatura serão 14 novos vereadores que ocuparão as 25 vagas que a Casa terá a partir do próximo ano. O MDB terá a maior bancada com cinco vereadores, PP dois vereadores, PSB, PSD, PODEMOS e PSC três cada, PT, PSDB, Republicanos, DEM, PRTB e PTC apenas 1. A partir desta composição, vale lembrar que o atual presidente da casa, vereador Kelmann Vieira (Podemos) foi reeleito para o seu terceiro mandato. Mas, ao que tudo indica e a depender do resultado do 2° turno das eleições, não deve se manter no comando da Casa. É que um dos que vai lutar por esta posição é o mais votado no pleito, o delegado Fábio Costa (PSB). Oriundo da coligação que apoia João Henrique Caldas (PSB) tem convicção que pode ajudar a construir ao seu lado uma gestão diferenciada para a cidade. “As pessoas confiaram a mim um mandato porque sabem do nosso compromisso com a ética, a justiça e o combate contra a corrupção”, tem dito Costa. Da sua coligação, o PSB elegeu outros dois vereadores: Francisco Salles e Siderlane Mendonça. Juntos com os vereadores da coligação do candidato derrotado Davi Davino Filho (PP), eles poderão contar com o apoio de Aldo Loureiro (PP) e Davi Davino (PP), o Pastor Oliveira Lima (Republicanos) e Gaby Ronalsa (DEM). Gaby, inclusive, na última quinta-feira juntamente com o seu irmão o deputado Dudu Ronalsa declararam apoio a JHC. Teca Nelma (PSDB), apesar de estar na coligação pediu votos para Alfredo Gaspar por conta de divergências no período da composição da chapa. Mas a composição de alianças do candidato Alfredo Gaspar foi a que elegeu mais vereadores: Joãzinho (PODE), Zé Márcio Filho, João Catunda e Leonardo Dias (PSD), Silvânia Barbosa (PRTB), Marcelo Palmeira, Brivaldo Marques e Cal Moreira (PSC) e Samyr Malta (PTC). A bancada se comporá ainda com os cinco nomes do MDB: Galba Neto, Luciano Marinho, Chico Filho, Olívia Tenório e Fernando Hollanda. Além desses pode integrar ainda a bancada, ou optar pela independência, o Dr. Valmir (PT) único de sua coligação a conquistar vaga na Câmara Municipal. Com uma composição tão diversificada é a eleição do próximo dia 29 de novembro que vai ajudar a definir quais serão os arranjos possíveis para saber quem comandará a casa. De uma forma ou de outra, o futuro prefeito terá que saber negociar com a Casa cargos e espaços no governo, sob pena de ter problemas para a aprovação de matérias importantes. Isto porque além de alguns outsiders ou “neófitos”, o que deve prevalecer também é a postura de independência de alguns nomes, principalmente os oriundos de lideranças comunitárias. Isto porque a referência que têm não é a máquina, mas sim sua base eleitoral.

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