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Nº 5759
Política

Servidores ficam impedidos de ter aumento de sal�rio este ano

O governo do Estado não enviou, ontem, à Assembléia Legislativa os projetos de aumento salarial para algumas categorias de servidores, como esperavam os deputados. Nem mesmo a tabela que iria beneficiar os funcionários do Departamento de Estradas de Rod

Por | Edição do dia 05/04/2002 - Matéria atualizada em 05/04/2002 às 00h00

O governo do Estado não enviou, ontem, à Assembléia Legislativa os projetos de aumento salarial para algumas categorias de servidores, como esperavam os deputados. Nem mesmo a tabela que iria beneficiar os funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) saiu do Palácio dos Martírios, onde vinha sendo analisada desde quarta-feira. Sem os projetos, nenhuma categoria poderá ter aumento de salário este ano. A lei eleitoral proíbe reajustes acima da inflação já a partir de terça-feira, como forma de evitar o uso político e eleitoral dos recursos públicos. Nos quatro dias que restam até lá, a Assembléia não terá como se reunir, porque o regimento interno não prevê sessões ordinárias entre sexta e segunda-feira. A pedido do deputado Paulo Fernando (PT), a Assembléia chegou a suspender a sessão, ontem à tarde, para esperar um pouco mais pelos projetos de reajuste. Mas recomeçou os trabalhos duas horas depois, ao ver que as matérias não chegavam. “A Assembléia cumpriu seu papel. Faltou o governo cumprir o dele”, disse Paulo Fernando. Segundo o líder do governo, deputado Petrúcio Bandeira, (PSB), a tabela salarial do DER não foi encaminhada ao Legislativo porque a proposta, feita pela direção do órgão, contemplava apenas uma parte dos servidores. “Houve um entendimento do governo de que seria injusto mandar a tabela desse jeito”, afirmou. Conforme o parlamentar, representantes do Executivo vão se reunir com os funcionários do DER a partir de terça-feira para buscar uma solução negociada e que esteja de acordo com a legislação eleitoral. Em virtude da tabela do DER não ter sido enviada, o presidente da Assembléia, deputado Antônio Albuquerque (PTB), comprometeu-se em não colocar para votação o projeto de reestruturação daquele órgão, que vai extinguir várias funções gratificadas. A matéria já havia sido suspensa há duas semanas, para que o governo negociasse com os servidores uma compensação nos vencimentos, o que terminou não ocorrendo. Os servidores da educação também estiveram ontem na Assembléia cobrando o reajuste salarial da categoria, cuja data-base é o mês de maio. Preocupados com as limitações da lei eleitoral a partir de terça-feira, eles propuseram, desde março, novas tabelas de vencimento ao governo, mas nenhum projeto foi encaminhado ao Legislativo.

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