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PREFEITO PEDE “PACIÊNCIA” AOS SERVIDORES MUNICIPAIS

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O prefeito JHC recebeu dos líderes dos servidores do quadro efetivo, um documento onde apontam o loteamento político nas repartições públicas, reclamam do “inchaço” na folha de servidores comissionados e cobram também pagamento de direito trabalhistas como anuênios, progressões de cargos e por tempo de serviços que a prefeitura, segundo os funcionários, deixou de pagar nos últimos oito anos. Os servidores prometem uma trégua de 100 dias, para depois cobrar os prejuízos. O prefeito manteve o tom conciliador, pediu paciência e apoio às categorias.

“Os servidores reclamam que nos últimos oito anos a prefeitura evitou o diálogo com as categorias. Depois, tiveram desrespeitados 100% de seus direitos trabalhistas. Esta dívida com os servidores vai gerar outro rombo enorme”, disse o prefeito que já mandou sua equipe fazer o cálculo da dívida para tentar evitar uma demanda judicial gigantesca. “Vou mostrar aos servidores que vivemos um novo momento. Não posso ser responsabilizado pelos problemas gerados na gestão anterior a minha. Teremos que ter bom senso, vamos sentar e conversar para superar as dificuldades que vivemos hoje”. O prefeito disse que só pode traçar uma estratégia de pagamento depois de conhecer o volume do “rombo dos débitos trabalhistas”. Garantiu, porém, que o canal de diálogo com os servidores está aberto. “Vamos usar todo o conjunto de medidas que temos para valorizar o funcionalismo municipal”.

CORTES

Parte dos problemas foi gerado pelo loteamento da máquina pública municipal. “Chegamos a ter ciência do absurdo de ter vereadores com mais de 300 espaços [cargos] dentro da prefeitura”. Uma das medidas para enxugar os gastos e reduzir o tamanho da folha de servidores comissionados. “Nos primeiros meses teremos um corte drástico para iniciar o ajuste fiscal. Faremos um pente fino também nos contratos e nos mais recentes iremos analisar minuciosamente”. JHC garante que a prefeitura terá um novo perfil administrativo. “Vamos mostrar porque somos um candidato independente. Faremos um pente fino em toda gestão municipal. Chegar à prefeitura sem amarras já nos dá liberdade de trabalhar para planejar melhor”.

FAVELAS

Para os moradores das regiões mais pobres da orla lagunar e das favelas de Maceió, manteve o compromisso de investimentos sociais. “Claro que as grotas precisam de escadarias, acessibilidade, água, esgoto. Porém, as pessoas querem emprego, renda, ocupação nos locais onde vivem. Até hoje a prefeitura não chegou com emprego, saúde, educação, creche”. Além disso, JHC pretende cobrar os investimentos em saneamento básico das empresas para as áreas pobres da cidade. “As empresas querem fazer saneamento e iluminação pública onde é mais fácil. Agora, o foco é atender quem mais precisa desses serviços básicos, nas áreas carentes”. Anunciou que sua administração tocará o projeto de 1,7 mil habitações populares na orla lagunar. O projeto Vila Mundaú terá recursos federais. JHC tem reunião marcada com o Ministro da Integração Nacional, Rogério Marinho, para acelerar a liberação do programa físico- financeiro do projeto habitacional. “Além de garantir moradia digna para as pessoas da orla lagunar, faremos o trabalho de requalificação e reestruturação da área.

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