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Nº 5692
Política Segundo JHC, ideia é se debruçar sobre contratos para trazer mais eficiência e qualidade na prestação dos serviços

JHC ANUNCIA QUE VAI AUDITAR AS CONTAS DA PASTA DA SAÚDE

Após pente-fino nos contratos de iluminação pública, prefeito diz que busca recursos para pulverizar investimentos por toda capital

Por Marcos Rodrigues | Edição do dia 20/02/2021 - Matéria atualizada em 20/02/2021 às 04h00

O foco do prefeito João Henrique Caldas (PSB) em descobrir formas de garantir margem de recursos para investir em ações na cidade continua. Depois da revisão contratual em relação à Superintendência Municipal de Iluminação Pública (Sima), a meta agora é jogar luz sobre os contratos da Secretaria Municipal de Saúde. “Agora a segunda etapa que vamos partir para fazer é na área da saúde. Então, temos as próximas semanas que vamos anunciar uma série de medidas junto com a Secretaria Municipal de Finanças e Fazenda Pública Municipal e, a partir daí, fazermos os encaminhamentos que nós precisamos para melhorar a situação fiscal da prefeitura, e também esses contratos, que precisamos já estar atuando sobre eles para trazermos mais eficiência e qualidade na prestação do serviço público”, disse JHC. No primeiro contato com a maioria dos vereadores eleitos, na última semana, na sessão solene de quinta-feira da Câmara Municipal, ele deixou claro que o remédio será amargo. Ainda assim, pediu apoio da Casa, dos mais envolvidos com a recuperação da cidade e seu desenvolvimento para conseguir realizar ações de interesse público. A expectativa para o encaminhamento da peça orçamentária, com as modificações feitas por seus técnicos, não foi devolvida como se esperava. Conforme explicou o prefeito, tanto as ações administrativas, como as medidas econômicas estão diretamente ligadas a como será o direcionamento dos recursos.

JHC iniciou sua fala, em forma de prestação de contas dos primeiros 50 dias de governo, lembrando que herdou uma cidade com uma dívida de mais de R$ 300 milhões - precisamente R$ 332 milhões conforme a Gazeta já divulgou com exclusividade mês passado. Mas, que ainda assim conseguiu otimizar serviços em diversas áreas. Em relação ao contrato da iluminação pública, o prefeito disse que conseguiu destravar uma situação incômoda e sem sentido, que era a judicialização, e que agora está provocando sua revisão. Chegou-se a pensar, inclusive, que isso poderia implicar numa redução da taxa de iluminação pública, uma das mais caras do país. “Alguns contratos nós já tomamos providências. Quando se tem aí o contrato da iluminação pública, que estava sendo executado de forma precária e judicializada, e nós cancelamos, já é uma das iniciativas da gestão. O que vamos fazer e já é objeto de estudos é o contrato em si e os custos. Um levantamento diagnóstico para tomar as medidas cabíveis”, explicou JHC. Antes de ligar de vez o interruptor e deixar claro onde estão os problemas da execução, ele quer deixar todas ações administrativas e econômicas “amarradas” juridicamente para que não gere novas demandas jurídicas e volte a engessar a gestão. Por isso, acabou revelando que pretende fazer uma ampla e necessária reforma administrativa e fiscal. As reformas já têm uma comissão de estudos formada e debruçada sobre os principais problemas que emperram soluções. Também foi formada uma comissão que estuda os contratos. “Isso é importante para melhorar o fluxo e planejamento da prefeitura e possa ter menos desperdício de recursos públicos, para poder de todas as formas conseguir conter despesas desnecessárias e avançar no orçamento do que mais precisa. Temos destacado muito a necessidade e importância de fazermos investimentos na periferia da cidade, em nossas grotas e também investimentos onde a população mais precisa, para que elas percebam que agora os investimentos ocorrem em toda Maceió, não é só numa parte da cidade, mas sim que estão por toda a cidade”, definiu JHC. Um detalhe importante é que isso foi o compromisso assumido durante toda a campanha. E agora que a gestão é uma realidade lembrou aos vereadores que está “com o pé na rua”. Tanto que organizou mutirões, ações em encostas, a redução da passagem de ônibus, início da ciclovia da Avenida Fernandes Lima, ações para desburocratização da máquina pública e até mesmo a retirada do município do Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias - Cauc. No curto período, o prefeito também conseguiu tirar o atraso de obras importantes, como a construção da UPA da Santa Lúcia, e fiscalizou os últimos acabamentos para a entrega do Conjunto Habitacional Vale Bentes II, que tem 500 apartamentos. Conforme lembrou, são equipamentos importantíssimos e que estavam sendo tocados de forma lenta ou estavam engavetados como numa espécie de ações estocadas para o futuro.

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