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GRUPO EM MACEIÓ COMEMORA E RELEMBRA GOLPE DE 64

Manifestantes ignoraram distanciamento social e promoveram pequena aglomeração em frente ao 59º BIMtz

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Apinhados no canteiro da avenida Fernandes Lima, manifestantes relembraram data
Apinhados no canteiro da avenida Fernandes Lima, manifestantes relembraram data -

Um grupo de manifestantes promoveu, na tarde de quarta-feira (31), uma carreata para celebrar o golpe militar que sucedeu a ditadura de 64. O pequeno grupo se reuniu na frente do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército (59º BIMtz), na Avenida Fernandes Lima, em Maceió. Os poucos manifestantes presentes usavam a camisa da seleção brasileira, cartazes de apoio ao regime antidemocrático e faixas com a bandeira do Brasil. Na quarta-feira (31), completaram-se 57 anos desde que o Congresso Nacional depôs o então presidente João Goulart e uma Junta Militar assumiu o poder, dando início ao regime totalitário que perduraria por 20 anos no país, até 1985. Na terça-feira (30), às vésperas do aniversário do golpe, o novo Ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, declarou que o movimento de 1964 é “parte da trajetória histórica do Brasil” e que “assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”. Em 2014, um relatório final foi divulgado pela Comissão Nacional da Verdade, listando o nome de pessoas que foram mortas ou desaparecidas durante o regime. 191 assassinadas e 243 desaparecidas — ou seja, 434 pessoas no total.

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