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Nº 5886
Política Na avaliação dos empresários, só a imunização dos funcionários e da população é que vai permitir a retomada do comércio

SETORES PRODUTIVOS DE AL JÁ SE PREPARAM PARA COMPRA DE VACINAS

Segmento mais interessado é o de bares e restaurantes, que já começou a fazer levantamento do quantitativo de imunizantes

Por Marcos Rodrigues | Edição do dia 10/04/2021 - Matéria atualizada em 10/04/2021 às 04h00

A aprovação na Câmara dos Deputados da compra de vacinas pela iniciativa privada foi apoiada pelo setor produtivo de Alagoas. Para os empresários, esta é uma maneira de contribuir com a imunização e também, certificar clientes da segurança dos ambientes. Deste modo irá influenciar positivamente a retomada da atividade econômica no chamado “novo normal”.

Os empresários do setor de gastronomia e bares são os mais empolgados, tanto que já deram início a um levantamento de custos que ainda não foi concluído. O presidente da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel/AL), Thiago Falcão, falou que não há também a informação de quantos seriam os interessados.

“Começamos a se movimentar nesse sentido para fazer um levantamento de custos, quem seria o importador para levar aos empresários. A gente ainda não tem uma pesquisa de adesão do setor, pois para fazer algo assim precisamos ter uma noção de custos e quanto tempo iria demorar. São informações importantes para que haja adesão”, explicou Thiago. Ele explicou, ainda, que o processo de levantamento de informação inclui, além da necessidade e interesse, quantos colaboradores deveriam ser incluídos no processo de imunização. A única certeza, porém, é a categoria compreende que se for efetivado o processo ajudará a contribuir com a segurança dos ambientes de trabalho. Essa também é a posição da Associação Comercial de Maceió (ACM). Em nota encaminhada à redação, os empresários não têm dúvida de que com funcionários imunizados também estão contribuindo para a contenção do avanço do vírus. A entidade passou a apoiar a iniciativa porque foi oriunda de uma ampla discussão política que garantiu sua legalidade. “A ACM entende que a abertura da possibilidade de empresas privadas comprarem vacinas contra a Covid-19 para imunizarem seus funcionários, enquanto conferida como faculdade legal, é uma medida importante e que pode auxiliar na contenção da pandemia, ao mesmo tempo em que se apresenta como uma forma de facilitar a manutenção das atividades do setor produtivo”, diz um trecho da nota. Para a categoria, o fato de em algum momento estarem imunizados poderia ajudar a desencorajar medidas governamentais de fechamentos das empresas. Entre os filiados há quem já pense nesta possibilidade, porém, os empresários compreendem que o processo não pode superar a compra pública. “A ACM destaca, entretanto, que em momento algum essa possibilidade pode ser vista, tampouco convertida, como uma obrigação a ser imputada às empresas, não apenas porque já bastante convalidas com os efeitos perversos da pandemia, mas por se tratar de uma função pública do Estado. Por outro lado, as empresas que optarem pelo exercício desta faculdade devem ter assegurado o funcionamento de seus estabelecimentos”, completa a entidade.

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