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CPI DA COVID PODE SER A ÚNICA A FUNCIONAR

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Brasília, DF - Assim que for instalada, a CPI da Covid poderá ser a única em funcionamento no Senado. Além dela, há uma comissão parlamentar instalada na Casa, mas os trabalhos dessa estão parados há um ano por causa da pandemia da Covid, a CPI da Chapecoense. Trata-se de um grupo de senadores que acompanha a situação de parentes das vítimas do acidente aéreo com o clube de futebol em 2016. O avião da Chapecoense sofreu uma pane por falta de combustível e caiu em uma área de floresta nas imediações de Medellín, na Colômbia. Das 77 pessoas a bordo, 71 morreram. Na última movimentação, o relator da colegiado, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), pediu em fevereiro deste ano que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), estendesse o prazo de trabalho do grupo. A comissão foi instalada em dezembro de 2019 para funcionar por seis meses e teve apenas sete reuniões, antes de ser interrompida pela pandemia até a retomada das atividades regulares do Congresso. O presidente da comissão é o senador Jorginho Mello (PL-SC). Há ainda mais duas CPIs no Senado que esperam pela instalação da Casa, ambos tratam de questões ambientais. São elas: a CPI da Amazônia, que investiga o desmatamento na Amazônia Legal, e a CPI das Queimadas. A duas tiveram o requerimento de criação lido em plenário em novembro de 2019 e, no andamento na Casa, constam como à espera de “publicação para que produza efeitos”. Nenhuma das duas tem presidentes. A CPI da Amazônia foi apresentada em requerimento do senador Plínio Valério (PSDB-AM) para investigar, no prazo de 120 dias, as causas de ampliação dos índices do desmatamento na Amazônia Legal. O período a ser investigado é de 1º de janeiro de 2018 a 27 de agosto de 2019. Também é objeto de apuração o aumento dos índices de queimadas. Entre os focos, nesse estão, estão os repasses dinheiro público a ONGs. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a acusar, sem provas, as entidades de estarem envolvidas em queimadas. Já a CPI das Queimadas foi sugerida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), com o objetivo quase idêntido ao da comissão da Amazônia. A ideia é apurar, no prazo de 120 dias, as causas da ampliação dos índices de desmatamento e de queimadas na Amazônia Legal. O senador ainda destacou que analisaria medidas do governo para combater o desmatamento. O Senado também atua com a Câmara dos Deputados na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News, que investiga ataques cibernéticos que atentam contra a democracia, uso de perfis falsos nas eleições 2018 e a prática de cyberbullying. O grupo foi instalado em setembro de 2019 e fez 23 reuniões até ser interrompido por causa da pandemia. Nesta quarta-feira (14), o presidente do colegiado, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), se mostrou favorável ao adiamento da instalação da CPI da Covid tendo como base a experiência no grupo que apura as fake news.

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