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AYRES VAI À ALE FALAR SOBRE ‘CALOTE’ DE R$ 6 MI COM RESPIRADORES

Secretário Estadual de Saúde vai hoje ao Legislativo explicar os gastos do governo do Estado na pandemia e o número de mortes por Covid

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Alexandre Ayres esteve ontem no Legislativo para apresentar prestação de contas sobre os recursos do SUS de 2019
Alexandre Ayres esteve ontem no Legislativo para apresentar prestação de contas sobre os recursos do SUS de 2019 -

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa vai ouvir hoje (20), às 15h, o secretário de Saúde, Alexandre Ayres, sobre as ações do Estado no combate à Covid-19, o ‘calote’ de R$ 6 milhões na compra de respiradores pelo governo e o expressivo número que coloca o estado no topo entre as unidades da federação com mais mortes de pacientes intubados. A presença de Ayres na Casa de Tavares Bastos nesta terça-feira se dá após questionados realizados pelo deputado estadual Davi Maia (DEM) e Jó Pereira. Durante a prestação de contas sobre os recursos do SUS de 2019, em sessão desta segunda-feira (19), os parlamentares fizeram um rosário de cobranças e questionamentos ao gestor acerca das ações do Estado durante a pandemia. Ayres também foi perguntado o motivo pelo qual não se manifestou na apuração que o Ministério Público de Contas realiza sobre a compra dos respiradores pelo governo de Alagoas e que até agora, quase um ano depois do início da pandemia, os equipamentos não chegaram para assistir à população. Diante da negativa, o MP de Contas abriu procedimento cobrando o posicionamento do secretário de Saúde. “Infelizmente, o secretário se apegou ao tema da reunião desta segunda e não respondeu aos questionamentos realizados por nós. Mas as perguntas estão mantidas e serão realizadas na terça-feira”, disse Maia. Diante das falas dos parlamentares, Alexandre Ayres rebateu as acusações e explicou que não tem nada a esconder. Ele disse também que vem prestando contas das ações que realiza à frente da Sesau. Sobre a ausência de respostas ao MP de Contas no caso dos respiradores, o secretário de Saúde explicou que a informação não procede, já que a equipe jurídica da pasta deu entrada no site do Tribunal de Contas de Alagoas (TCE-AL) com explicações solicitadas pelo órgão de apuração.

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