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Nº 5759
Política

Caldas aponta falhas na distribui��o de sementes

O deputado João Caldas (PL-AL) exigiu do Ministério da Agricultura uma resposta para os pedidos que fez no sentido de garantir o fornecimento de sementes para os agricultores do Estado de Alagoas. Explicou que já foram feitas mais de dez solicitações, sem

Por | Edição do dia 07/04/2002 - Matéria atualizada em 07/04/2002 às 00h00

O deputado João Caldas (PL-AL) exigiu do Ministério da Agricultura uma resposta para os pedidos que fez no sentido de garantir o fornecimento de sementes para os agricultores do Estado de Alagoas. Explicou que já foram feitas mais de dez solicitações, sem qualquer retorno do governo. “Com a chuva que veio na data esperada, que é o Dia de São José, os produtores de algodão, arroz, feijão e milho, típicas culturas de subsistência, esperam pelas sementes para poder matar sua fome e manter suas esperanças de sobrevivência”, relatou o deputado. João Caldas informou que sem a semente, que poderia ser fornecida pela Embrapa ou por qualquer outro organismo do Ministério da Agricultura, a maioria dos produtores tem de recorrer a uma semente com menos de 5% de poder germinativo. Enquanto isso, segundo o deputado, o governo federal está gastando quase R$ 9 milhões em propaganda com o Ministério da Reforma Agrária. “Só com R$ 1,2 milhão seria possível garantir toda a semente de que os produtores de Alagoas necessitam para suas lavouras de feijão, arroz, algodão e milho. Com todo o dinheiro gasto na propaganda do governo, daria para prover de semente toda agricultura de subsistência do Nordeste”, denunciou o parlamentar. O deputado também criticou o fato de o Ministério da Agricultura ficar anunciando “safra recorde”, já que a safra é feita pelos produtores e não pelo governo. “A safra feita pelo governo é a dos juros, da TULP, do oficial de justiça tomando as ferramentas, a terra era casa dos agricultores sem assistência”, disse Caldas. Para ele, “a tal safra recorde” é uma insignificância, se compararmos à extensão territorial do Brasil com a de outros países produtores, como a França e Argentina. Rodovias Caldas denunciou também a insensibilidade do Ministério dos Transportes e anunciou que vai responsabilizar criminalmente as autoridades federais pelas mortes ocorridas nas rodovias que cruzam seu Estado, como as BRs 101 e 104. “Só uma fração insignificante dos cambalachos praticados por esse ministério, seria suficiente para resolver todos os problemas dessas rodovias”, disse. Ele citou um trecho na BR-104, chamado de “curva da melancia”, onde todas as semanas ocorrem acidentes fatais em função de um defeito na construção. João Caldas disse ter realizado, por conta própria, um levantamento sobre os gastos para resolver o problema e concluiu que com apenas R$ 180 mil seria possível corrigir aquele defeito.

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