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Política

Origem do coronelismo no Nordeste

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Do final do século XIX até as primeiras décadas do século XX o latifúndio dominava os campos e o Sertão através do coronelismo. Os senhores de terras, em troca de apoio ao governo central, ganhavam mais terras e também o título de coronel da Guarda Nacional. O coronelismo foi um sistema de poder político que vicejou na época da República Velha (1889-1930), caracterizado pelo enorme poder concentrado em mãos de um poderoso local, geralmente grande proprietário, dono de latifúndio, fazendeiro ou senhor de engenho próspero. Ele não só marcou a vida política e eleitoral do Brasil de então como fez por contribuir para a formação de um clima muito próprio, cultural, musical e literário que fez da sua figura um participante ativo do imaginário simbólico nacional. Não só os homens de letras procuraram reproduzir em seus livros o que era viver sob o domínio de um coronel, como os feitos e as façanhas deles foram transmitidos, à luz de velas, de lamparinas e de lâmpadas, pela história oral do avô para o seu neto, fazendo com que quase todo mundo soubesse de uma ?história? ou ?causo do coronel?. Identificado com o Brasil do passado, agrário, rústico e arcaico, ele ainda sobrevive em certas comarcas e em certos estados do nordeste brasileiro como o poderoso ?mandão local?, uma espécie de velho barão feudal que, desconsiderando as razões do tempo e da época, insiste em manter-se vivo e atuante. Coronelismo, segundo o dicionário da Língua Portuguesa ?O Novo Aurélio do Século XX? quer dizer ?o poder e a influência do coronel na vida política e social em certas áreas no Brasil?. (Pesquisa Internet EM/AF)

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