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Fiscais do Trabalho tamb�m se dizem amea�ados em Alagoas

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Auditores da Delegacia Regional do Ministério (DRT) e procuradores do Trabalho em Alagoas participaram, ontem, na Igreja do Livramento, no Centro de Maceió, da missa em memória dos cinco fiscais do Trabalho assassinados na semana passada em Unaí, Minas Gerais, durante trabalho de fiscalização de denúncia de trabalho escravo no interior mineiro. Na missa, fiscais e procuradores confirmaram que em Alagoas também já ocorreram casos graves de ameaças a autoridades que fiscalizavam em cumprimento da legislação e dos direitos trabalhistas. Um dos que estavam presentes e esteve visado muito tempo era o procurador do Trabalho Alpiniano Prado. ?Já recebemos ameaças em várias regiões do Estado. Mas isto faz parte do nosso trabalho?, revelou Alpiniano Prado, que conseguiu fazer valer a Constituição e determinou que os 102 municípios alagoanos e o governo do Estado realizassem concurso público para acabar com contratações que obedeciam a critérios de apadrinhamento político e de serviços prestados. ?O governo do Estado está cumprindo a legislação que regula a contratação no serviço público. Mas ainda falta fazer alguns acertos?, disse Alpiniano. A presidente da Associação dos Auditores Fiscais de Alagoas (Afiteal), Maria Salete Calazans Pacífico, confirmou que alguns colegas ?foram ameaçados quando fiscalizavam fazendas e empresas no interior de Alagoas?. O delegado regional do Trabalho, Ricardo Coelho, explicou que, em virtude das ameaças, o ministro Ricardo Berzoini suspendeu a fiscalização em locais de risco. ?Alagoas está inserida neste contexto?. Coelho disse que está firmando convênios com as polícias Federal e Civil para a fiscalização atuar com proteção policial. (AF)

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