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SEM CENSO, PREFEITOS TEMEM QUEDA EM REPASSES

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Sem dados estatísticos atualizados que possam nortear as políticas públicas do governo federal, a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) teme, a médio prazo, queda no repasse de recursos para as prefeituras do Estado. Conforme explicou a entidade, é com base nos números apurados pelo IBGE que são feitas as projeções e metas para analisar o impacto das ações. A preocupação da AMA é reflexo do contato com os prefeitos dos 102 municípios de Alagoas, uma vez que os cálculos populacionais, bem como a renda das famílias e acesso a escola, bem como políticas de saúde ajudam a radiografar a realidade e, consequentemente originar planejamentos financeiros. É com base nisso que o Governo Federal consegue repartir as remessas federais. Ontem, em reunião no Palácio República dos Palmares, o prefeito Hugo Wanderley tratou entre outros temas desse temor em relação ao futuro. Principalmente, porque a Confederação Nacional dos Municípios já alertou quão grave é essa situação. Isto porque sem pesquisa estatística o governo vai agir às cegas em relação aos próximo cinco e dez anos. A única certeza no momento é que sem atualização dos dados do IBGE tanto a política municipal é afeta quanto também a política nacional de combate às desigualdades. Esse raciocínio é o mesmo adotado pela CNM que reagiu de modo firme, lembrando que o adiamento em 2020 foi compreensível por conta da pandemia, mas desta vez o problema é mais grave porque envolve falta de recursos. Conforme a direção nacional do IBGE os dois cortes inviabilizaram o Censo.

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