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Nº 5822
Política

Caso Coruripe: “Neno” dep�e hoje

O delegado de Coruripe, Marcílio Barenco, vai ouvir hoje, às 11 horas, na sede do Departamento de Polícia do Interior (Depin), o depoimento do policial civil e vereador por Coruripe Jesse James Viana Neto, o Neno, assessor do deputado João Beltrão. Neno

Por | Edição do dia 12/03/2004 - Matéria atualizada em 12/03/2004 às 00h00

O delegado de Coruripe, Marcílio Barenco, vai ouvir hoje, às 11 horas, na sede do Departamento de Polícia do Interior (Depin), o depoimento do policial civil e vereador por Coruripe Jesse James Viana Neto, o Neno, assessor do deputado João Beltrão. Neno é um dos suspeitos de envolvimento nos assassinatos do vendedor de jóias José Cerqueira e de seu motorista, Magelo da Silva, ocorrido em Coruripe em agosto do ano passado. No seu último contato com a família, no dia 18 de agosto, ainda em Coruripe, José Cerqueira disse a parentes que havia vendido jóias ao deputado João Beltrão e a pessoas ligadas a ele, mas não tinha recebido todo o pagamento, e mesmo assim voltaria a Arapiraca, onde morava, no dia seguinte. Pelas investigações do delegado Barenco, a última vez que Cerqueira e Magelo foram vistos, no dia 19 de agosto do ano passado, estavam na residência de Jesse James, e depois não foram mais vistos em Coruripe e não voltaram a Arapiraca. Em novembro do ano passado, a polícia encontrou duas ossadas humanas em um canavial da Usina Guaxuma, em Coruripe. As ossadas foram levadas para o Laboratório de Genética Forense da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Os técnicos realizaram exames de DNA e comprovaram que as ossadas eram de José Cerqueira e Magelo da Silva. Investigações em Coruripe Depois da apresentação do resultado do DNA, o delegado Marcílio Barenco reforçou as investigações sobre o crime, que apontam para o suposto envolvimento de Jesse James (Neno) e também do policial militar Nailton Ferreira, o “Drodo”, também segurança de João Beltrão. A partir do depoimento de Jesse James, o delegado Marcílio Barenco poderá definir um novo pedido de prisão preventiva do acusado. O primeiro pedido foi negado pelo juiz de Coruripe, Carlos Henrique Pita Duarte, que alegou não ter encontrado “elementos suficientes” para conceder a prisão de Neno. O delegado Barenco ainda não definiu o dia do depoimento do segundo acusado, o soldado PM “Drodo”. Em entrevistas sobre o caso, o deputado João Beltrão já saiu em defesa dos assessores, afirmando que eles são inocentes e atribuindo tudo a “perseguição política” contra ele próprio.

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