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TSE RETOMA JULGAMENTO DO CASO PASTOR JOÃO LUIZ

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Quase cinco anos depois de ter sido afastado do mandato de deputado estadual, o Pastor João Luiz, líder da Igreja Quadrangular em Alagoas, volta a ser notícia. Desta vez porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomará o julgamento dos recursos de seus advogados sobre a decisão do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, que manteve a decisão do Tribunal Regional de Alagoas (TRE) que decidiu pela perda do mandato. À época, ele reviu em decisão individual decisão do então ministro Luiz Fux que determinava o retorno de João Luiz ao cargo. Diante de mais uma derrota a defesa do Pastor recorreu e, agora, são esses recursos que serão julgados. Distante da política, mas não das atividades religiosas, João Luiz não fala sobre o assunto. Espera o desfecho para decidir se irá fazer algum tipo de pronunciamento. Seu afastamento do parlamento alagoano se baseou em denúncia de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. O suposto crime teria ocorrido quando disputou a eleição em 2014. Dois anos depois de ter sido eleito o fato denunciado pelo seu ex-colega de Câmara de Vereadores, Chico Filho, foi julgado no pleno do TRE e o pastor caiu em desgraça. Conhecido pela atuação religiosa e a gestão austera que fez a frente da Câmara de Vereadores de onde saiu para disputar vaga no Legislativo Estadual, João Luiz nunca fez nenhuma manifestação pública. Segundo pessoas próximas, não porque concordasse com o perda do mandato ou a tivesse aceitado naturalmente, mas por total respeito a Justiça Eleitoral. Desde então procurou lutar "com as armas" que a própria legislação lhe forneceu. Se a decisão do TSE lhe for favorável não trará o mandado perdido. Mas, pode ser um incentivo para uma nova disputa com uma espécie de atestado de idoneidade nas mãos. Tudo isso, porém, ainda é pura especulação já que desde que ficou sem mandato sua dedicação foi para as obras sociais e a família. Comunicador espontâneo João Luiz formou uma base política que nasceu nas igrejas.

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