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Nº 5759
Política População dos bairros mais carentes é a que mais tem sofrido com a crise econômica hoje

GOVERNO PRIORIZA OBRAS EM VEZ DE INVESTIR EM AÇÕES SOCIAIS

Situação social de um terço da população de Alagoas “é gravíssima”, segundo dirigente da CUT/AL

Por arnaldo ferreira | Edição do dia 01/05/2021 - Matéria atualizada em 01/05/2021 às 04h00

A diretora da CUT também ligada ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), Lenilda Lima, defende as bandeiras de luta da Central e cobrou alimentos para a população. “O que adianta o governo de Alagoas gastar milhões e milhões do Fecoep em obras se a população morre de fome?”. A situação social de um terço da população de Alagoas, segundo Lenilda, “é gravíssima”. Afirmou também que a cada momento aumenta o desemprego, o número de pessoas nas favelas. “Com mais de um ano sem emprego e sem alternativa, muita gente corre para as áreas de vulnerabilidade social [favelas]”. A CUT faz manifestação contra o desemprego, as privatizações de órgãos públicos dos governos federal e estadual, cobra reforma agrária, pede alimentos para os desempregados e destinação do Fecoep para o socorro da população. Alagoas é o estado que mais fechou postos de trabalho no mês passado. Dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quarta-feira (28), apontam que o saldo entre admissões e demissões em março ficou negativo em 8.310. Foram 18.122 demissões ante 9.812. Este foi o terceiro resultado negativo deste ano. No acumulado do primeiro trimestre, Alagoas fechou 9.534 postos formais de trabalho. Foram 38.652 demissões ante 29.118 contratações. O resultado negativo de março foi influenciado, principalmente, pelo fechamento de 6.786 empregos de trabalhadores da cultura de cana-de-açúcar. Outra categoria que aparece em evidência com saldo negativo são os motoristas de carga, que teve 561 postos fechados, com 765 demissões e 204 admissões.

SAÚDE

Entre os postos de trabalho com melhores saldos aparecem as profissões ligadas à área da Saúde. Na função de técnico de enfermagem, o saldo ficou positivo em 330, sendo 442 admissões e 112 demissões. A função de enfermeiro fechou o mês de março com 124 vagas criadas. Foram 172 admissões e 48 demissões. Em situação positiva também ficou a profissão de fisioterapeuta, com 43 admissões e seis demissões, ou seja, saldo de 37 novas vagas. Em todo o país, foram criados 184.140 novos postos de trabalho em março deste ano, resultado de 1.608.007 admissões e de 1.423.867 desligamentos de empregos com carteira assinada. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.200.042, em março, o que representa uma variação de 1,46% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2021, foi registrado saldo de 837.074 empregos, decorrente de 4.940.568 admissões e de 4.103.494 desligamentos até março.

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