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OBRA DEVERIA ESTAR PRONTA EM 12 MESES, MAS NÃO HÁ MAIS PRAZO

Dinheiro público investido até agora no projeto está sendo consumido pela maresia

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O empreendimento substituirá as ruínas do antigo Alagoas Iate Clube, conhecido como “Alagoinhas”, na Ponta Verde. O projeto tem a pretensão de ser um cartão-postal da cidade. O trade turístico aguarda a concretização há duas décadas. Foi também um dos principais compromissos do governo Renan Filho, que chega ao sétimo ano com o empreendimento literalmente parado, sem prazo definido de conclusão. De acordo com as informações divulgadas pelo próprio governo estadual, na primeira etapa o investimento previsto era de R$ 9,3 milhões, provenientes do Ministério da Integração Nacional. O projeto é assinado pelos arquitetos Ovídio Pascoal e Marcos Vieira. A área para construção foi desapropriada em 2008, com a orientação de ser um novo espaço destinado à cultura e às atividades turísticas. A ordem de serviço para a construção da primeira etapa do Marco Referencial foi assinada pelo governador Renan Filho (MDB) em dezembro de 2016. A previsão era que seria concluída em 12 meses. Não aconteceu.

A obra fica a 6 km do Palácio República dos Palmares, sede do governo estadual. O dinheiro público investido está sendo consumido lentamente pela maresia. Algumas estruturas estão enferrujadas, salas com tapumes abandonados e material jogado ao tempo.

A obra hoje está orçada R$ 10 milhões com contrapartida de R$ 1,1 milhão do governo de Alagoas. O então presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Davi Maia (DEM), tem acompanhado de perto a gestão Renan e a obra, que se arrasta há cinco anos. Ele considera o projeto como importante. Lembrou que, em 2017, a ordem de serviço tinha prazo de execução e seria concluída até dezembro daquele ano. Até hoje tem uma placa do governo estadual na entrada principal do canteiro de obras com essa previsão. “É uma vergonha que uma obra como essa não receba o tratamento adequado”.”

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