app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Política

‘NESTE MOMENTO, TEMOS DE DEIXAR DE LADO A POLÍTICA’, DIZ SECRETÁRIO DE GOVERNO

Francisco Sales ressaltou que Maceió é quem tem a responsabilidade de aplicar a vacina

Por Fábio Costa | Edição do dia 15/05/2021 - Matéria atualizada em 15/05/2021 às 04h00

O secretário de Governo municipal, vereador Francisco Salles, também afirmou que “a responsabilidade da gestão de vacinar a população é da prefeitura”. Hoje, segundo o secretário Salles, o Estado recebe as vacinas e as repassa para as prefeituras. “A cidade de Maceió é quem tem a responsabilidade de vacinar”. O secretário disse que não tem sentido tal pretensão do Executivo estadual. Lembrou a gravidade do movimento quando mais de 400 mil brasileiros morreram, entre eles cerca de 4,5 mil alagoanos. “Neste momento temos que deixar de lado a política, as disputas por espaços eleitorais para o próximo ano e precisamos focar na população”.

Outro que também criticou a intenção do governo estadual em querer vacinar a população foi o líder do prefeito na Câmara dos Vereadores, Siderlan Mendonça (PSB), que estava na comitiva de Bolsonaro. “O governador sabe que a sua responsabilidade é receber a vacina e repassá-la para as 102 prefeituras. O governo estadual precisa entender o papel de cada um neste momento da pandemia do coronavírus, acabar com os palanques políticos e pensar na saúde dos alagoanos”, recomendou o vereador.

Líderes comunitários como Fernando José dos Santos, do Benedito Bentes, lembrou que os políticos devem deixar as disputas para o próximo ano. “No momento, a população precisa de vacina, emprego, educação e saúde de qualidade”. Na agendo presidente Bolsonaro em Alagoas, a ausência mais notada foi a do governador Renan Filho. Em “lives” e entrevistas aos correspondentes de jornais de circulação nacional, justificou compromissos e disse que duas obras já tinham sido inauguradas por ele e sua equipe. Nos bastidores há outro indicativo. A família Calheiros está distante e divergente politicamente do presidente Jair Bolsonaro, até porque o pai do governador, o senador Renan Calheiros (MDB), é o relator da CPI do Senado que investiga supostas omissões do governo federal no combate à pandemia do Coronavírus. Nas três solenidades, o presidente da República não poupou críticas aos Calheiros e ao grupo polític0o do ex-presidente Lula (PT), a quem se referiu ironicamente com adjetivos pejorativos e como o “político de nove dedos” AF

Mais matérias
desta edição