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Política

APOIADORES DIZEM QUE É POSSÍVEL DIALOGAR COM FORÇAS DE CENTRO

Estratégia é enfatizar as conquistas do governo federal e unir forças para mostrar a verdadeira face da administração de Renan Filho

Por Marcos Rodrigues | Edição do dia 15/05/2021 - Matéria atualizada em 15/05/2021 às 04h00

Presente durante toda a agenda política de Bolsonaro, o deputado Cabo Bebeto, ao ser provocado sobre a grande aliança que poderia nortear os passos para 2022, disse apenas “quem sabe?!”. Já em relação à fala e à união que o presidente foi capaz de fazer no Estado, enfatizou que isso tem ocorrido por onde anda. Segundo lembrou, ele gosta de enaltecer quem o ajuda e acredita que pode fazer um país diferente. “Ele sempre prestigia e convida os políticos locais e suas bancadas. Ele leva o cara lá para mostrar ao povo também e que fez parte daquilo ali. Não quer dizer que são 100% com Bolsonaro, mas que as pessoas trabalham também independente de ser esquerda, centro ou direita. O prefeito JHC é amigo dele. Sempre se deram bem e JHC é muito amigo de Eduardo Bolsonaro. Não é algo criado agora”, observou Bebeto. Bebeto também lembrou que os deputados federais todos: Marx, Nivaldo e Severino Pessoa, têm sempre votado com o governo e por isso também foram e têm sido prestigiados por Bolsonaro. “De uma forma ou de outra ajudam o governo. Não é nada para desconstruir ninguém, nem para construir uma imagem que não existe”, disse Bebeto. Assim como ele, o vereador Leonardo Dias se mostrou um grande articulador da visita, contando até mesmo com contato prévio com alguns dos ministros que acompanharam Bolsonaro. Ele acha que, mesmo na divergência, é possível dialogar com todas as forças, tanto que tem feito contato com várias lideranças. Mas também admite que a visita do presidente deixou uma semente plantada que pode apontar direções políticas para 2022. “A visita de Bolsonaro mostrou que é possível, sim, a Direita dialogar com setores do Centro que estejam dispostos a construir um país com foco no desenvolvimento e, sobretudo, na liberdade do indivíduo e na preservação dos valores da cultura ocidental. O presidente tem feito isso nacionalmente e, em Alagoas, esse diálogo também se fará necessário. Pessoalmente, torço para que as forças sejam somadas, cada um com sua própria característica, e assim, consigamos fazer do Brasil um país melhor para nossos filhos e netos. Tenho conversado com muitos políticos locais que pensam desta mesma forma, mas são conversas iniciais”, disse Leonardo, torcendo pela união da direita alagoana. Para o policial federal Flávio Moreno, liderança do PSL, o momento de formar aliança chegará, porém o mais importante é enfatizar as conquistas do governo para que as pessoas possam ver o quão diferente tem sido o seu trabalho. Sendo assim, destacar os investimentos de R$ 18 bilhões feitos nos municípios ajuda a edificar a imagem de gestor que o presidente precisa. “O apoio ao presidente só cresce, no meio político e na população. Além de apoiadores de Maceió, os de outras cidades se fizeram presente. O Brasil via governo federal já se libertou. Agora é a vez de Alagoas se livrar definitivamente da esquerda Lulo-Petista-Renanzista, tanto que Maceió os derrotou nas últimas eleições (2020), já com a união no segundo turno, com reforço de frente mais alinhada à parte da centro-direita bolsonarista. O PSL Maceió e parte da direita bolsonarista novamente participou decisivamente desse processo de mudanças no primeiro e segundo turno”, disse Moreno. Ele defende que haja uma união para que possam mostrar qual a verdadeira face do governo Renan Filho, já que tenta com propagandas milionárias vender uma imagem bem diferente da que Moreno, como agente federal da PF, conhece, uma vez que a própria força já foi pra cima de sua gestão com operações. “O País mudou, e Alagoas quer mudanças, a população não quer voltar à bandalheira nacional que foram os governos petistas renanzistas que envergonharam o País com o mensalão e petrolão, que desviaram bilhões dos cofres públicos. Aqui em Alagoas foram cinco operações da PF e MPF no governo Renan Filho, inclusive três na área da Saúde, que investigam R$ 280 milhões. Ninguém aguenta mais isso. A mudança começou em 2018 e não vai parar. Com a união da centro-direita bolsonarista, dos cristãos, das pessoas simples e cidadãos que amam Alagoas, é possível para derrotar essa oligarquia da política alagoana e nacional, que atrapalha o País e Alagoas, definitivamente”, defendeu Moreno.

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