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Nº 5886
Política

SINDICATOS DE FISCAIS E AUDITORES CONFIRMAM GRATIFICAÇÃO

Adicional seria apenas para auditores fiscais que exercem atividade no campo, mas acaba beneficiando quem não teria direito

Por arnaldo ferreira | Edição do dia 29/05/2021 - Matéria atualizada em 29/05/2021 às 04h00

O presidente do Sindicato dos Fiscais de Renda, Irineu Torres, e o presidente do Sindicato dos Auditores de Arrecadação e Finanças de Alagoas, Marcos Sérgio Ferreira Neto, confirmaram a existência da Indenização de Alimentação e Locomoção de R$ 2,5 mil para colegas auditores. Ambos dizem não receber a “gratificação”. Torres não recebe porque está à disposição do Sindfisco. O presidente do Sindafisco também não poderia receber por exercer a atividade remotamente (em casa). O presidente do Sindifisco confirmou que as “gratificações” deveriam reduzir despesas com locação de veículos na Sefaz. Por outro lado, lembrou que existem outros setores na pasta que dependem de carros. Explicou que o auxílio de indenização de locomoção e alimentação é pertinente ao deslocamento do auditor até a Sefaz, no trabalho de fiscalização e de auditagem. O deslocamento acontece no carro particular do servidor, conforme prevê a legislação que garante a gratificação extrassalário.

AUDITORES

O presidente do Sindafisco, Marcos Sérgio, explicou que, a partir de 2017, ficou estabelecido que a gratificação é só para os auditores fiscais que exercem a atividade no campo. Segundo ele, é para indenizar despesas que o fiscal tributário tem por utilizar o veículo particular no desempenho da função. No entanto, admitiu a existência de colegas que recebem a indenização sem exercer a atividade de campo. Com relação ao pagamento de mais de R$ 5,4 milhões com locação de veículo, explicou que há necessidade de avaliar por que a despesa aumentou já que instituíram a indenização com o objetivo de reduzir a despesa com a frota da pasta.

Ao ser questionado por que aumentou as despesas com indenização e locação de carros, o sindicalista se mostrou surpreso e aconselhou a Gazeta buscar explicações com o próprio secretário de estado da Fazenda, George Santoro.

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