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Nº 5759
Política Maceió, 08 de março de 2021 
Movimento nos bares durante a nova fase na pandemia em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto:@Ailton Cruz

EMPRESÁRIOS CRITICAM DEMORA NA LIBERAÇÃO DE AUXÍLIO DO ESTADO AILTON CRUZ Setor de bares e restaurantes reclama da burocracia para obter o auxílio do Estado TATIANNE BRANDÃO REPÓRTER Três meses depois do anúncio de medidas para amenizar os prejuízos de bares, restaurantes, dos setores de turismo e produtivo do estado, o auxílio emergencial oferecido pelo governo do estado ainda é motivo de reclamação e críticas por parte dos empresários ligados ao setor. Eles reclamam da demora na liberação da l

Três meses depois do anúncio de medidas para amenizar os prejuízos de bares, restaurantes, dos setores de turismo e produtivo do estado, o auxílio emergencial oferecido pelo governo do estado ainda é motivo de reclamação e críticas por parte dos empresári

Por tatianne lopes | Edição do dia 09/06/2021 - Matéria atualizada em 09/06/2021 às 04h00

Três meses depois do anúncio de medidas para amenizar os prejuízos de bares, restaurantes, dos setores de turismo e produtivo do estado, o auxílio emergencial oferecido pelo governo do estado ainda é motivo de reclamação e críticas por parte dos empresários ligados ao setor. Eles reclamam da demora na liberação da linha de crédito que deveria, em tese, beneficiar empresários do Simples Nacional e os Microempreendedores Individuais (MEI) afetados pela pandemia.

Segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AL), até o momento, apenas 41 empresários conseguiram aprovação da linha de crédito. Ao todo, 93 comerciantes deram entrada junto à Agência de Fomento de Alagoas (Desenvolve). Destes, 10 tiveram o recurso negado, outros nove seguem em análise e 10 desistiram de dar continuidade ao processo e 23 estão aguardando resposta. Para o presidente da Abrasel/AL, Brandão Júnior, o número de empresários que solicitaram a linha de crédito é considerado pequeno. Para ele, o alto número de rejeição e a burocracia para ter acesso ao recurso tem sido fundamental para a baixa procura. A associação pede a criação de um protocolo para que os empresários possam acompanhar a solicitação. “Esse número é muito baixo, mas, considerando a rejeição, os empresários desistem de dar entrada no pedido de linha de crédito. Quando um empresário ouve de outro que ele não conseguiu, ele fica com receio e perde o interesse. Nós queremos a criação de um protocolo para que o empresário possa acompanhar o andamento da solicitação. Hoje, ele vai ao local, entrega a documentação e sai de lá sem nada. Um protocolo ajudaria a ter um maior controle e perspectiva de resposta, que até agora não se tem”, afirma o presidente. Nas próximas semanas, a Abrasel pretende se reunir com o diretor-presidente da instituição financeira, José Humberto Maurício de Lira, para buscar uma alternativa para ajudar os empresários. “A Abrasel esteve presente desde o anúncio do projeto da Desenvolve e o governo se colocou disponível para ajudar o setor, mas precisamos entender o que está acontecendo para poder auxiliar outros colegas que estão em situação difícil devido à pandemia. Como a Abrasel tem o dever de desenvolver o setor, nós vamos procurar o presidente da Desenvolve, porque sabemos que precisamos desse recurso o mais rápido possível”.

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