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Nº 5759
Política

SINTEAL ESTIMA QUE VÍRUS MATOU 60 PROFESSORES

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Por arnaldo ferreira | Edição do dia 12/06/2021 - Matéria atualizada em 12/06/2021 às 04h00

Na área da educação pública também não há números precisos de trabalhadores contaminados e mortos. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Alagoas estima que 60 professores morreram em todo o estado. A maioria deles estava lotado na Prefeitura de Maceió. Desde o início da pandemia os professores estão fora da sala de aula ou trabalham remotamente. Na linha de frente da educação pública ficaram os funcionários administrativos das secretarias, os que fazem as matrículas dos alunos, merendeiras e o pessoal de serviços gerais que trabalham em sistema de rodízio. No início dessa semana, o novo secretário de estado da Educação, Rafael Brito, através de portaria, solicitou a volta, gradativa, dos servidores [técnicos, administrativos, serviços gerais, merendeiras]. Ainda não definiu a volta dos professores. Contudo, em conversa com os funcionários com cargos de chefia, o secretário sinalizou com a possibilidade de volta às aulas presenciais na segunda quinzena de julho. O Sinteal confirmou esta informação. Em algumas cidades, as prefeituras autorizaram o retorno das aulas presenciais no ensino público fundamental municipal. Já a Secretaria de Educação da Prefeitura de Maceió, pretende retomar as aulas presenciais em agosto, quando espera ter concluído as duas doses da vacinação dos professores e funcionários. O Sinteal mantém a posição de voltar às aulas presenciais após a conclusão da vacinação dos funcionários. De acordo com os dados epidemiológicos disponibilizados pelo sindicato, 100% dos 5,5 mil professores e servidores da Educação da Prefeitura de Maceió já tomaram a primeira dose. A previsão da conclusão da segunda dose é para, até o final de agosto. Na rede estadual os 8,5 mil professores (efetivos e de contratos temporários) e os servidores também precisam concluir a segunda dose. A situação é semelhante na maioria dos 102 municípios. O Sinteal defende que a retomada das aulas nas escolas públicas do estado e municípios ocorra depois da conclusão das duas doses da vacinação de todos os trabalhadores do setor.

“Precisamos avaliar também como será a situação nesta terceira onda do coronavírus. A gente vê com preocupação o aumento de pessoas contaminadas, de mortes que subiu de 15 para 21 óbitos e a superlotação da maioria dos leitos para pacientes de Covid”. Maria Consuelo dispõe de informações dando conta que no interior os leitos disponíveis estão ocupados. “Como é que vamos voltar sem a vacinação em massa dos servidores?”.

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