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VEREADORES DERRUBAM VETO QUE REDUZIA O DUODÉCIMO

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Os vereadores de Maceió derrubaram o veto do prefeito JHC, que reduzia o orçamento do Legislativo municipal, e mantiveram o duodécimo em R$ 72 milhões. No início do ano, a prefeitura mandou para a Câmara de Vereadores a proposta de ajuste fiscal e cortes de gastos. O Legislativo ficaria com orçamento de R$ 68,7 milhões. A gritaria foi geral, porque no orçamento do ano passado a Câmara gastou cerca de R$ 71,9 milhões. Como justificativa o argumento foi que nesta legislatura o número de vereadores na Câmara aumentou de 21 para 25. Dentre eles, o prefeito tem apoio de maioria apertada (13 e 14 vereadores), mesmo assim foi derrotado. Com o aumento de mais quatro cadeiras, o orçamento foi recalculado e chegou a R$ 72 milhões. E só não é mais porque o presidente da Câmara, vereador Galba Novaes Neto (MDB), justificou que também fez ajuste cortes de gastos com aluguéis, reduziu contratos de terceirizados de vigilâncias, limpezas, manutenção e outros, que resultaram numa economia de quase R$ 2 milhões.

O aumento do duodécimo da Câmara Municipal provocou surpresas entre sindicatos e servidores municipais que negociam perdas salariais. Eles lembraram o momento de pandemia e a necessidade de cotas de sacrifícios também dos vereadores. Entre os eleitores a repercussão não foi boa. Em entrevista à TV Gazeta, o cientista político Ranulfo Paranhos também destacou as responsabilidades dos vereadores.

“O Parlamento Municipal representa os interesses do povo. Então, se os vereadores atuam no sentido de aumentar os gastos da Câmara, precisam deixar isto claro, explicarem se é para compensar a inflação, se é porque tudo aumentou e aí a Casa também precisa de mais recursos, se é para um projeto específico que a Câmara pretende implementar, se o aumento dos custos gera deficit [orçamentário]. Isto tudo tem que ficar claro pelo Legislativo para a população”.

O cientista político destacou que a própria prefeitura já rejeitou a proposta que agora foi derrubada pelos vereadores que passaram por cima do veto. Economistas e outros cientistas políticos disseram que o momento é de sacrifícios e os vereadores precisam avaliar a situação do município, do estado e do País.

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