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POLÍCIA ACABA COM FESTA CLANDESTINA EM GUAXUMA

Militares conseguiram flagrar a presença de 117 pessoas, mas algumas escaparam

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Local em que a festa ocorria é de difícil acesso para evitar que o barulho incomodasse a vizinhança local
Local em que a festa ocorria é de difícil acesso para evitar que o barulho incomodasse a vizinhança local -

Mais uma festa clandestina foi flagrada no estado no último fim de semana. Desta vez, a polícia acabou com a aglomeração que ocorria no Sítio Chaparral, no bairro de Guaxuma, no Litoral Norte de Maceió. Duas pessoas foram conduzidas à Central de Flagrantes. A polícia chegou ao local após o recebimento de denúncia anônima, dando conta da realização do evento, que estava sendo divulgado por meio do Instagram. Os militares conseguiram flagrar a presença de 117 pessoas no evento, mas algumas conseguiram deixar o local ao perceberem a chegada da PM. O local em que a festa ocorria é de difícil acesso para evitar que o barulho incomodasse as pessoas e, consequentemente, fossem feitas denúncias. Durante a ação policial, foi encontrada e apreendida uma lista com os nomes de 172 pessoas que teriam pagado para ir ao evento, que contava com segurança particular, pulseiras de identificação, minibar, equipamentos de som profissionais e estacionamento para veículos. Ainda segundo a polícia, a todo instante chegavam veículos de aplicativo e vans com mais pessoas que queriam participar do evento clandestino. Diante dos fatos, dois homens, de 26 e 34 anos, que seriam os responsáveis pelo evento, foram conduzidos à Central de Flagrantes, onde foram atuados por infração de medida sanitária preventiva por descumprimento do Decreto Estadual (Art. 268 Caput do CPB). Na última semana, uma festa ocorrida no Francês, em Marechal Deodoro, causou polêmica e mobilizou a Polícia Civil e o Ministério Público para investigar o fato. Imagens que circularam nas redes sociais mostram uma grande aglomeração de pessoas, todas sem camisas e sem máscara, em plena pandemia. Os eventos com cobrança de ingresso estão proibidos em Alagoas em decorrência da Covid-19. Podem ocorrer no estado apenas eventos familiares, com número limitado de pessoas, e seguindo todos os protocolos para evitar o contágio pelo vírus. Após a publicação da informação na Gazetaweb, uma pessoa representando os organizadores da festa entrou em contato com a redação do portal informando que não havia mais de 170 participantes. Esta pessoa ratificou que a contagem da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) chegou a marca de 117 participantes, conforme consta em Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

INDICIAMENTO

O organizador da festa clandestina que reuniu centenas de pessoas em uma residência situada na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, será indiciado pela Polícia Civil (PC). A confirmação foi dada, à Gazetaweb, pela delegada Ana Luiza Nogueira, designada para a apuração deste caso. O nome do profissional ainda não foi revelado, mas ele foi um dos primeiros a serem ouvidos pela delegada, no âmbito do inquérito instaurado. Ela não confirmou qual o tipo de crime que o organizador responderá. Em entrevista à imprensa, a delegada havia adiantado que os suspeitos podem responder pelo crime de exposição da vida ou da saúde a perigo direto ou iminente por causa da pandemia e, também, por infringir a determinação do poder público, que visa impedir a introdução ou propagação de doenças. O responsável pelo evento pode ser condenado em crimes que preveem até 17 anos de reclusão. O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias. A investigação segue com a oitiva de sete pessoas que foram intimadas, incluindo o idealizador.

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