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SERVIDORES DOS CORREIOS EM AL PROTESTAM CONTRA PRIVATIZAÇÃO

Categoria afirma que há um deficit de quase 22 mil servidores, o que prejudica os serviços

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Segundo a categoria, venda da empresa prejudicaria a população e geraria demissão em massa
Segundo a categoria, venda da empresa prejudicaria a população e geraria demissão em massa -

Na manhã desta quinta-feira (29), trabalhadores dos Correios realizaram um protesto contra a privatização da estatal. Segundo os servidores, a venda da empresa prejudicaria à população. Além disso, segundo eles, há um deficit de quase 22 mil servidores, o que prejudica os serviços prestador.

O ato foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos em Alagoas (Sintec-AL) e representantes dos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte. O sindicato alega que a venda da estatal pode gerar prejuízos à população, com o fechamento de postos de atendimento, e, também, deve desestabilizar o funcionário público.

De acordo com o presidente do Sintec-AL, Alysson Guerreiro, os Correios deveriam ter 100.896 trabalhadores efetivos; no entanto, hoje, são apenas 88.500. “Com um deficit de quase 22 mil trabalhadores, um lucro de R$ 1 bilhão, que deveria ter sido investido nos Correios, o governo quer privatizar sem debater com a população. Hoje existem Correios em todos os municípios de Alagoas. Numa privatização, os Correios só vão ficar nos lugares onde der lucro. Vários postos serão fechados”.

Ele alega que muitos trabalhadores seriam demitidos com a privatização. “Hoje, os Correios são a única empresa do país com o porte de entregar livros didáticos em todas as escolas públicas do país, por exemplo. Sem falar que os Correios, com relação ao E-commerce, são muito importantes para os pequenos empresários. São mais de 2 mil empresas que competem com os Correios no serviço de E-commerce e, mesmo assim, precisam da ajuda dos Correios para chegar aos lugares mais remotos".

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