Política
CNJ: PRESÍDIOS DE AL SOMAM 335 CASOS DE COVID-19
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As ocorrências de Covid-19 no Sistema Prisional Alagoano constam de um relatório nacional divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foram confirmados 335 casos, sendo 236 entre os servidores e 99 reeducandos foram contaminados pela doença. Nenhum deles morreu em decorrência do vírus, já entre os agentes foram registrados quatro óbitos. Até ontem havia 11 casos suspeitos, sendo sete eram servidores e quatro reeducandos. Já foram descartados 435 casos entre os servidores e 342 entre os reeducandos. Até o momento 235 servidores estão recuperados e voltaram ao trabalho e 99 reeducandos também estão curados. Além dos cuidados que foram adotados com protocolos de segurança e higienização, a vacinação na comunidade carcerária também é apontada como responsável pela contenção do avanço da doença. Os números indicam que 4.918 reeducandos foram vacinados. Destes 573 foram imunizados com dose única enquanto outros 4.345 já tomaram a 1° dose. Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), os reeducandos que entraram no sistema após o primeiro ciclo da vacina, também serão imunizados quando forem liberadas a 2° dose. A medida é considerada importante por conta da presença de novas pessoas nas unidades por conta da rotatividade comum ao sistema carcerário. Os servidores também foram imunizados. Até ontem 1.334 receberam o imunizante, dos quais 803 com a 1° dose e 531 com a 2° dose. A Seris informou também que alguns servidores foram imunizados em postos de vacinação fora das unidades, o que deverá contribuir para um aumento no número de imunizados. O levantamento já foi solicitado a prefeitura de Maceió por meio do setor de imunização. Nacional O número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 em estabelecimentos dos sistemas prisional e socioeducativo ultrapassou a marca de 100 mil desde o início da pandemia, entre internas (67.978) e servidores e servidoras (32.659). Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que são 90.132 casos da doença em unidades prisionais e 10.505 em instituições para internação de adolescentes, totalizando 100.637 registros até o momento. Foram registrados 691 óbitos no total, a maioria de funcionários (390). A velocidade no registro de novos casos está caindo – nos últimos 15 dias, o aumento foi de 1,7%, o menor desde a segunda quinzena de maio, quando a variação chegou a 5,3% no intervalo. Por outro lado, as mortes provocadas por Covid-19 seguem, proporcionalmente, crescimento superior ao de contaminações. No sistema prisional, o índice de óbitos nos últimos 30 dias acumulou alta de 9,11%, mais que o triplo de novos registros da doença (3,11%). Nas instituições do socioeducativo o cenário é semelhante: enquanto a taxa de novos casos foi de 2,8% no último mês, o total de mortes subiu 6,4%. No que se refere à testagem para identificação de casos, os dados apontam que 341.859 exames para detecção de Covid-19 foram aplicados em pessoas presas desde o início da pandemia, além de outros 78.373 em servidores e servidoras. Há ainda 22.846 testes realizados por estabelecimentos penais no estado do Ceará, que não distinguiu a que segmento foram destinados. No sistema socioeducativo, um total de 37.613 adolescentes passaram por exame para identificação de Covid-19, além de 31.234 profissionais das equipes. A análise dos números aponta diminuição no ritmo de aplicação de testes, com um crescimento global de 1,86% ao longo da última quinzena. Alguns estados, no entanto, registraram índices acima da média – como Piauí (com incremento de 43,6% nos testes em pessoas presas e 51,7% em servidores e servidoras) e Paraná (com aumento de 30% para ambos os grupos)
*Com informações do CNJ