loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quinta-feira, 03/07/2025 | Ano | Nº 6002
Maceió, AL
27° Tempo
Home > Política

Política

PEC DO VOTO IMPRESSO DIVIDE BANCADA FEDERAL DE AL

Deputados alagoanos se dividiram igualmente entre aprovar ou rejeitar a proposta, que acabou arquivada pelo plenário da Câmara

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
PEC do Voto Impresso foi rejeitada na última terça-feira pelo plenário da Câmara com um placar de 229 x 218
PEC do Voto Impresso foi rejeitada na última terça-feira pelo plenário da Câmara com um placar de 229 x 218 -

O dia seguinte à derrota política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no plenário da Câmara dos Deputados, da PEC do Voto Impresso serviu para mostrar a desunião da base governista, em Alagoas, e até mesmo a divisão do PSDB alagoano. Esse comportamento se refletiu em todo país em meio às polêmicas que cercavam a principal pauta bolsonarista dos últimos meses. Dos sete deputados alagoanos, apenas Arthur Lira (PP), que presidiu a sessão, não votou conforme o Regimento Interno, porém, como se sabe é governista. Mantiveram-se ao lado de Bolsonaro: Serverino Pessoa (Republicanos), Nivaldo Albuquerque (PTB) e Marx Beltrão (PSD). A surpresa foi Pedro Vilela (PSDB), que também apoiou a proposta sendo um dos 14 tucanos que também defenderam o chamado “voto auditável”. Nas redes sociais, ele justificou que seu voto não ocorreu no “calor do debate” polarizado do momento. Mas que teria sido fruto de sua coerência política já que em 2015, quando essa discussão esteve em pauta, já havia se manifestado favorável ao aperfeiçoamento do sistema eleitoral. “Esse mesmo tema foi apreciado em 2015 através da PEC 182/07 na Câmara, e a votação foi de 433 votos favoráveis e 7 contrários. Na ocasião, todos os partidos orientaram a favor. Votei SIM em 2015 e, mantendo minha coerência, repeti o voto em 2021”, justificou Vilela. Sua colega de bancada e de partido, a deputada Teca Nelma (PSDB), foi em sentido contrário. Ficou com a minoria tucana formada por 12 parlamentares, ao invés de se abster como outros seis integrantes do partido. Ela também usou a rede social para justificar sua posição contra o projeto. “Rejeitamos a PEC do Voto Impresso em Plenário por 229 x 218. Vitória para a democracia, para o Brasil. Não se faz um país melhor com ataques, com coação digital ou qualquer outro tipo de intimidação. Se faz um Brasil melhor com ideias e fatos consistentes. Eleições limpas já!”, escreveu Teca. O deputado Sérgio Toledo (PL), que vinha votando com o governo e nas contas do Planalto integra a base, votou contra a proposta. A mesma postura dos colegas de bancada Isnaldo Bulhões (MDB) e Paulão (PT). Marx Beltrão (PSD), que em outros temas polêmicos já havia se manifestado de forma independente e até contrário ao governo, acabou fechando com a maioria dos 20 colegas de partido e votou ‘Sim’. Procurado, por meio de sua assessoria, preferiu não se manifestar sobre o assunto e aguardar “o tema avançar na Casa” para emitir sua opinião.

Relacionadas