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PRISÃO DE CANDIDATO NÃO ALTERA DATAS E PRAZOS

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O candidato a vice-prefeito de Campo Grande, no Agreste alagoano – José Rosendo dos Santos, o Pimenta – continua preso em delegacia do interior de Alagoas. No âmbito da justiça eleitoral, a prisão não deve alterar datas e prazos previstos para a realização da eleição suplementar marcada para o dia 12 de setembro, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Na última segunda-feira (23), o candidato a vice-prefeito na eleição suplementar para o município de Campo Grande, José Rosendo dos Santos, e outras três pessoas foram presas sob suspeita de compra de votos durante operação da Polícia Civil.

O caso está sendo acompanhado pelo promotor eleitoral Lucas Mascarenhas, 20ª Zona Eleitoral.

Em nota, a assessoria do Ministério Público Estadual (MPE) informou que o promotor de Justiça, Lucas Mascarenhas, relata que o processo corre sob sigilo e que todos os atos corridos, ou praticados, tiveram a manifestação, aval do Ministério Público e do Poder Judiciário.

"A atuação da instituição é para manter o respeito à própria ordem democrática. Logo, a polícia está agindo de acordo com a postura do MP e da Justiça e o sigilo é para preservar o sucesso das investigações”, explica.

José Rosendo – o Pimenta – é vice na chapa do candidato a prefeito Teo Higino (Republicanos) na eleição marcada para acontecer no dia 12 de setembro. Concorrem à Prefeitura de Campo Grande, além do candidato do Republicanos, Cícero Pinheiro (MDB) e Inês Correia (PSD).

A nova eleição foi marcada após o registro da candidatura de Arnaldo Higino (PP) – prefeito reeleito do município – ter sido indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele foi preso em flagrante 2017 sob suspeita de recebimento de propina.

Reunião no TRE, este mês, a Polícia Militar indicou que vai reforçar o efetivo em Campo Grande nos dias que antecederão o pleito, assim como a Polícia Civil e a Polícia Federal, que devem deslocar equipes táticas e de inteligência para o município.

Em entrevista publicada na Gazeta de Alagoas de terça-feira (24), o promotor de Justiça Lucas Mascarenhas afirma que a prisão do candidato a vice-prefeito foi autorizada pela Justiça e é resultado de investigação de 15 dias sobre a suspeita de compra de votos na zona rural de Campo Grande.

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