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MP ESTADUAL DEFENDE QUE POLICIAIS MILITARES USEM CÂMERAS CORPORAIS

Ideia é ventilada pelo promotor de Justiça Magno Alexandre Moura e é semelhante a adotada em SP

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Após visita realizada em batalhões da PM de São Paulo, o promotor Magno Alexandre reforçou o seu posicionamento
Após visita realizada em batalhões da PM de São Paulo, o promotor Magno Alexandre reforçou o seu posicionamento -

Após visita realizada em batalhões da Polícia Militar de São Paulo, o promotor de Justiça Magno Alexandre Moura, que exerce a presidência do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, representando o Ministério Público do Estado de Alagoas, reforçou o seu posicionamento para que PMs alagoanos passem a fazer uso de câmeras corporais. Ele vai ratificar sua opinião sobre o tema em nova reunião que ocorrerá com a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, ocasião em que destacará os resultados positivos da experiência paulista. De acordo com informações da assessoria do MPE, Magno Alexandre Moura esteve em São Paulo integrando a comitiva formada por representantes da Polícia Militar de Alagoas, da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) e da Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). As autoridades, ainda conforme as informações do Ministério Público, foram conhecer de perto a experiência do projeto de câmeras corporais que atualmente estão em uso em vários batalhões da PM paulista. Os equipamentos permitem a gravação de imagens em tempo real das ações de cada membro da corporação. “Tivemos a oportunidade de acompanhar o funcionamento dessa metodologia e seus benefícios conquistados desde quando ela começou a ser executada. Se eu já tinha opinião formada sobre o quanto essa forma de trabalho rende melhores resultados, após a visita técnica, estou ainda mais convencido a respeito da sua eficácia. Vou continuar defendendo junto aos dirigentes das forças de segurança o uso das câmeras corporais pelos militares. Isso permite uma defesa mais justa no julgamento de conflitos ligados às abordagens e divergências de discursos, assegurando os direitos individuais da população, do cidadão abordado e do próprio policial, que terá a chance de demonstrar que os protocolos para a realização de operação policial foram seguidos”, alegou o promotor de Justiça.

EXPERIÊNCIA DE SP

De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, as câmeras corporais não podem ser desligadas pelos PMs e são controladas à distância, com transmissão em tempo real. Por meio delas, os comandantes podem acompanhar as ocorrências em diferentes regiões do estado e o dia a dia de trabalho das equipes fica registrado, com as gravações sendo armazenadas em nuvem, e colocadas à disposição da Justiça, casos sejam solicitadas. As imagens também servem para aperfeiçoamento do trabalho do policial militar, para as devidas orientações por seus oficiais superiores que podem fazer observações para o aperfeiçoamento da técnica policial. Depois da instalação dos equipamentos no uniforme dos militares, a letalidade nas ações da polícia paulista caiu, pela primeira vez, para zero em junho deste ano em todos os 18 batalhões em que as câmeras foram utilizadas pelos policiais.

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