A Justiça alagoana condenou a mais de onze anos de prisão o ex-prefeito de Mata Grande, Jacob Gomes Brandão, por envolvimento em esquema que fraudou licitação para a locação de veículos, crime de responsabilidade, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Em janeiro de 2021, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) tinha convertido a prisão preventiva do ex-prefeito em prisão domiciliar. Preso em agosto de 2018, Jacob Brandão foi apontado por integrar organização criminosa envolvida em desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, corrupção e falsidade ideológica. Em 2017, o ex-prefeito foi investigado pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual (MPE/AL) na Operação Sepse, que desbaratou esquema de suposta compra de medicamentos por meio de notas fiscais fraudulentas e teve sua prisão decretada. Já em abril de 2018, Jacob Brandão foi citado ainda na Operação Ánomos, que prendeu suspeitos de participação em um esquema que desviou dinheiro público por meio de contratos com empresas fantasmas para a locação de veículos, que culminou em desvio de mais de R$ 12 milhões dos cofres da prefeitura de Mata Grande.