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ROBERTO JEFFERSON É DENUNCIADO POR INCITAÇÃO AO CRIME

Na acusação, a PGR cita uma série de entrevistas em que o político estimulou a população a invadir o Congresso e a atacar o Supremo

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Líder nacional do PTB foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes por atacar as instituições democráticas
Líder nacional do PTB foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes por atacar as instituições democráticas -

Brasília, DF - A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou nesta segunda-feira (30) o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), aliado do presidente Jair Bolsonaro, sob a acusação de incitação ao crime. Na acusação, a Procuradoria cita uma série de entrevistas em que o político estimulou a população a invadir o Congresso e a atacar as instituições, como o STF (Supremo Tribunal Federal). A denúncia menciona a Lei de Segurança Nacional, no trecho relativo à incitação a “prática de crime”. Jefferson também foi enquadrado pela PGR na lei que define crimes raciais. O líder nacional do PTB foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes no último dia 13 no âmbito do inquérito que investiga suposta organização criminosa voltada a atacar as instituições a fim de abalar a democracia. A detenção foi decretada a pedido da Polícia Federal e não houve manifestação da PGR, que não cumpriu o prazo dado de 24 horas para se posicionar.

PRISÃO CONVERTIDA

Na semana passada, a Procuradoria havia pedido para Moraes converter a prisão preventiva de Jefferson em domiciliar. Na denúncia, a PGR também faz esse pedido. A peça é assinada pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, uma das auxiliares mais próximas do procurador-geral, Augusto Aras. Na decisão em que determinou a prisão no início de agosto, Moraes afirmou que o político divulgou vídeos e mensagens com o “nítido objetivo de tumultuar, dificultar, frustrar ou impedir o processo eleitoral, com ataques institucionais ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ao seu presidente”, o ministro Luís Roberto Barroso.

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