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MAIS DE 8.400 ELEITORES DE CAMPO GRANDE ESCOLHEM NOVO PREFEITO

População do município volta às urnas neste domingo para escolher um dos três candidatos: Téo Higino, Cícero Pinheiro e Maria Inês

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Eleitorado de Campo Grande vive clima de expectativa, já que o pleito municipal de 2020 não cravou nome do novo prefeito
Eleitorado de Campo Grande vive clima de expectativa, já que o pleito municipal de 2020 não cravou nome do novo prefeito -

Menos de um ano após as eleições, mais de 8.400 eleitores do município de Campo Grande, no Agreste de Alagoas, voltam às urnas, neste domingo (12), para escolher o novo prefeito. Eles têm como opções três candidatos: Téo Higino (Republicanos), Cícero Pinheiro (MDB) e Maria Inês (Democratas). O pleito suplementar está sendo organizado pela 20ª Zona Eleitoral e foi determinado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O plenário da Corte indeferiu o registro de candidatura de Arnaldo Higino (PP), prefeito reeleito no município, pela condenação por ato doloso de improbidade administrativa. Ele teve 51,40% dos votos e derrotou Cícero Pinheiro, que ficou em segundo lugar com 48,11% dos votos. O clima no município é de grande expectativa. A disputa deve ser acirrada entre os candidatos. Téo Higino é sobrinho de Arnaldo Higino e tem como candidato a vice José Rozendo (Republicanos), que foi preso, no dia 23 de agosto, com mais três pessoas, como resultado de uma investigação sigilosa do Ministério Público Eleitoral. Fontes extraoficiais, ouvidas pelo repórter Arnaldo Ferreira, da Gazeta, davam conta de que o candidato é acusado de tentar aliciar eleitores e comprar votos na zona rural deste município. Para as eleições deste domingo, foram preparados quatro pontos de votação e 27 seções eleitorais. Os locais funcionarão, segundo o TRE, dentro de todas as regras sanitárias impostas no combate à Covid-19, sendo obrigatório o uso de máscaras e proibidas aglomerações dentro e nas proximidades dos locais de votação. Como não haverá a identificação biométrica também por conta da pandemia, os eleitores devem comparecer para votar portando documento oficial com foto (identidade, carteira de trabalho ou passaporte) e uma caneta para a assinatura no caderno de votação. A votação acontecerá das 7h às 17h e os idosos, gestantes e pessoas com dificuldade de locomoção terão prioridade nas filas. As cargas das urnas a serem utilizadas no próximo domingo foi concluída no feriado de 7 de setembro pelos técnicos do Tribunal Regional Eleitoral. O trabalho foi feito para geração das mídias que integram os equipamentos. Gerar as mídias significa dizer que o ecossistema da urna – alimentado com os dados eleitorais específicos daquele pleito, a exemplo dos nomes dos candidatos aptos – será gravado nos “flash cards” e nas “mídias de resultado” que alimentarão as urnas. Com o processo de geração das mídias, é preciso dar carga nas urnas e isso ocorre em duas etapas. Primeiramente, utiliza-se uma mídia de carga para inserir o ecossistema da urna eletrônica em cada uma das máquinas. Um único cartão é capaz de dar carga em várias urnas. Num segundo momento, são instaladas na urna uma mídia de votação e uma memória de resultado. A mídia de votação ficará intocada por um período legal determinado após as eleições, caso seja necessário executar algum procedimento de auditoria. A memória de resultado será retirada da urna pelo presidente da seção e entregue à junta apuradora para transmissão e totalização dos votos. “Temos todo interesse em dar sempre transparência a todos os processos de geração de mídias e cargas de urnas para que todos os envolvidos no pleito, e, também, a sociedade de uma maneira geral, saibam da eficácia e lisura do processo eletrônico de votação”, destacou o juiz Alberto Ramos, responsável pela condução do pleito eleitoral suplementar em Campo Grande. Desde julho, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), desembargador Otávio Leão Praxedes, comandou uma série de reuniões para garantir que o pleito suplementar de Campo Grande tenha toda a segurança, transparência e lisura possíveis. Esta será a primeira vez que uma eleição suplementar em território alagoano contará com auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e de verificação de autenticidade e integridade dos sistemas nelas instalados. Também de forma inédita, o TRE de Alagoas revelou que firmou parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), criando uma comissão composta por advogados para acompanhar todos os atos da eleição suplementar e, ao fim do pleito, publicar um relatório completo.

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