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Política

SERVIDORES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COBRAM DO ESTADO PLANO DE CARGOS E CARREIRAS

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Por CLARIZA SANTOS, GREYCE BERNARDINO e VALDISE ALVES | Edição do dia 14/09/2021 - Matéria atualizada em 14/09/2021 às 04h00

Aguardando a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), servidores da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) fizeram uma ontem. De acordo com o presidente do Sindicato dos trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social - Alagoas (Sindprev), Francisco Mata, a categoria vive com rendimentos básicos menores do que um salário mínimo, levando-os a uma situação de vida abaixo da linha da pobreza. "A implantação do PCCS dos servidores da Seades é uma reivindicação antiga da categoria. Completa 13 anos de luta e engajamento, que a gente aguarda. Isso considerando as discussões com a Seades e com o governador Renan Filho. Estamos aguardando um posicionamento definitivo do gestor local", diz. O PCCS da Seades, previsto no Artigo 39 da Constituição Federal, que originou a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB-RH) SUAS, que preconiza: ‘A criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários é uma questão prioritária a ser considerada e uma garantia de que o trabalhador/a terá de vislumbrar uma vida profissional com a elevação da autoestima daqueles que são o sustentáculo da prestação de serviços públicos da Seades’. "Diante dessa situação absurda, os servidores resolveram realizar um ato de protesto, com a clara intenção de chamar a atenção do governador Renan Filho e demais autoridades do Estado. Eles querem a implantação do PCCS e, assim, garantir valorização da profissão", completa. O ato aconteceu no pátio da Secretaria. Os servidores pretendem, também, estender a mobilização no sentido de garantir que o presidente da Assembleia Legislativa e o líder do Governo se comprometam em resolver o caso. O secretário-executivo da Seades, Elizeu Rêgo disse que o movimento do sindicato tem que ter todo o respaldo de apoio. "A pauta que eles estão reivindicando já está sendo tratada pelo governo do estado. Existe um plano de cargos e salários, que está tramitando na secretaria de administração e planejamento. Assim que essa matéria for definida, vai ser encaminhada para Assembleia Legislativa e, com a certeza, vai ser a última instância, onde vai ter o desfecho final. Essa demanda transcende o governo atual, já vem de governos anteriores. É uma pauta antiga, infelizmente. Mas isso não afeta uma determinada pessoa, é um processo administrativo do estado, e tem que se passar por várias mãos, várias secretarias. O que for definido, por quem de direito, nós vamos cumprir".

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