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JUSTIÇA SUSPENDE CONCURSO DA PM/AL APÓS SUSPEITA DE FRAUDE

Decisão é do juiz Geraldo Tenório, que concedeu liminar após ação pública movida por candidatos que alegam a venda de gabarito

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Governo do Estado também anunciou a suspensão do concurso, que só deve ser retomado após as investigações
Governo do Estado também anunciou a suspensão do concurso, que só deve ser retomado após as investigações -

A Justiça alagoana suspendeu, nesta quarta-feira (15), o concurso da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) para o cargo de soldado. O juiz Geraldo Tenório Silveira Júnior concedeu liminar após ação pública movida por candidatos que fizeram a prova e alegam que houve fraude, como a venda de gabarito, por exemplo. De acordo com o magistrado, “o impacto causado na sociedade acerca de fraudes, se comprovadas, pode ser irreparável, levando ao descrédito os concursos públicos”. O principal caso alegado pelos candidatos é de um homem que teria concluído apenas a quarta série do ensino fundamental e, mesmo assim, acertou 100 questões. Sobre isso, o juiz pondera que “trata-se, realmente, de um percentual alto, o que torna razoável a suspeita do autor”. Na decisão, o magistrado diz que “este conjunto de fatores, associado à alegação de que mais 150 candidatos estariam envolvidos na “compra do gabarito”, é relevante, sendo considerado como gravíssimo, se comprovada a sua concretização.” O juiz estabeleceu multa diária de R$ 2 mil caso o Estado e a banca organizadora, a Cebraspe, não suspendam o concurso, o que já foi anunciado pelo governo de Alagoas. O magistrado deu ainda 20 dias para que o Estado e a Cebraspe apresentem a contestação e informem se desejam conciliar e se pretendem produzir provas em audiência de instrução, implicando o silêncio em falta de interesse. O governo do Estado também anunciou a suspensão do concurso. De acordo com o governo, o Estado vai esperar a conclusão das investigações, que estão em curso na Polícia Civil de Alagoas, para depois decidir. O governo informou que deve aguardar as próximas duas, três semanas, para que a investigação se desenrole. Segundo o Estado, está será o tempo suficiente para entender o que aconteceu de fato e comprovar ou não às denúncias.

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