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MACEIÓ ATINGE 69% DE IMUNIZADOS E PODE FLEXIBILIZAR USO DE MÁSCARA

Prefeitura aguarda aumento do percentual para autorizar a circulação de pessoas sem a proteção

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O uso de máscara de proteção está com os dias contados em algumas cidades brasileiras
O uso de máscara de proteção está com os dias contados em algumas cidades brasileiras -

Dados do painel de vacinação municipal apontam que Maceió se aproxima do percentual de pessoas com imunização completa indicado para iniciar discussão sobre o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos, que é de 70% da população adulta. Atualmente, os números mostram que 69% deste público já completou o ciclo vacinal. Em nota, o Gabinete de Gestão Integrada para o Enfrentamento da Covid-19 (GGI-Covid) informou que a Prefeitura de Maceió aguarda o aumento do percentual de pelo menos 75% para com a devida segurança sanitária, trabalhar, junto com o Estado, os critérios para autorizar a circulação de pessoas sem uso de máscaras em locais públicos e abertos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Maceió já superou o percentual de 65% de pessoas vacinadas com a segunda dose e espera ser uma das primeiras capitais do País a alcançar o percentual necessário. “Mas, para isso, é necessário que as pessoas atendam o chamado da Prefeitura para aumentar a quantidade de pessoas completamente imunizadas, atualmente perto de 70%”, frisa. Nessa quarta-feira (3) o deputado estadual Cabo Bebeto (PTC) protocolou um Projeto de Lei (PL) que propõe o uso facultativo de máscaras de proteção em ambientes públicos "não confinados”, ou seja, públicos, em Alagoas. A própria prefeitura explicou que o fim da obrigatoriedade depende da aprovação da Assembleia Legislativa, tendo em vista que existe uma lei estadual que obriga o uso de máscaras. Pelo projeto, locais como ruas, praças e até mesmo a orlas marítima e lagunar estariam abarcados pelo proejto. No projeto, o deputado destaca que as mortes e internações decorrentes da Covid-19 estão em redução expressiva nos últimos meses, devido ao avanço da vacinação em todo o país. De acordo com os dados da Prefeitura de Maceió, 89.500 pessoas estão com a segunda dose atrasada na capital. Além disso, 166.437 estão esperando chegar a data para receber a segunda dose. Os números mostram também que 165.086 pessoas tomaram a segunda dose fora do prazo.

Como a Gazeta de Alagoas mostrou na edição do último fim de semana, o uso de máscara de proteção – que, segundo especialistas, salvou vidas durante a pandemia do novo coronavírus – está com os dias contados em algumas cidades brasileiras. Em Alagoas, a Lei Nº 8.407, de 16 de abril de 2021, tornou o acessório obrigatório em espaços públicos enquanto durasse a situação de emergência. Caso a flexibilização avance no estado, a medida deve ser analisada pela Assembleia Legislativa, como informa o deputado estadual Léo Loureiro (PP), que preside a 15ª Comissão de Saúde e Seguridade Social. O parlamentar afirma que é preciso aguardar o posicionamento do Ministério da Saúde, que ainda não se manifestou sobre a flexibilização do uso de máscaras e que os estados que resolveram tirar a obrigatoriedade, fizeram isso por conta própria e não recomendado pelos órgãos de controle sanitário e de saúde. “Precisamos esperar as recomendações para tomar os próximos passos. Com relação a Lei, ou novo projeto de Lei, o trâmite na Casa corre normal. Se aprovada, em primeira e segunda votação, volta para o gabinete do governador e ele sanciona a Lei”, explica Loureiro. Na avaliação do infectologista Fernando Maia, à medida que a vacinação avança, a tendência é começar a ter a liberação ao menos em ambientes abertos. Tem estudo mostrando que quando atinge ao menos metade da população vacinada com as duas doses dá para flexibilizar um pouco mais. Por exemplo, dá para começar a tirar a obrigação de usar máscara na rua, mas continuar em ambientes fechados”, explica o infectologista Fernando Maia. Segundo o médico, que atuou na linha de frente de combate à pandemia, é preciso cautela no momento de decidir flexibilizar o uso da máscara.

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