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CÂMARA APROVA PEC DOS PRECATÓRIOS EM PRIMEIRO TURNO

Resultado da votação foi de 312 votos a favor da proposta, 144 contra e 57 abstenções; governo tentará ampliar placar com faltosos

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Imagem ilustrativa da imagem CÂMARA APROVA PEC DOS PRECATÓRIOS EM PRIMEIRO TURNO
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Para tentar ampliar a apertada margem de votos a favor da PEC (proposta de emenda à Constituição) dos precatórios, o governo pretende focar na articulação com deputados que não estiveram na sessão da madrugada desta quinta-feira (4). O placar foi de 312 votos a favor da proposta, 144 contrários e 57 deputados não votaram. São necessários 308 votos para aprovar uma PEC, que precisa passar por dois turnos no plenário da Casa. Depois dessa fase, a proposta segue para o Senado, onde precisa do apoio mínimo de 49 senadores e também passa por dois turnos. Na avaliação de líderes governistas, há potenciais votos no DEM, MDB, PSDB, PP, PSL e Republicanos. Cerca de 30 deputados dessas siglas não votaram no primeiro turno da PEC -pelos menos 10 votariam com o governo se estivessem no plenário, segundo aliados do Palácio do Planalto. O texto-base da PEC foi aprovado em primeiro turno por uma margem estreita, com apenas quatro votos acima do mínimo necessário. A proposta permite a expansão de gastos públicos e viabiliza a ampliação do Auxílio Brasil para R$ 400 prometido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em ano eleitoral. Entre os ausentes na votação desta quarta, há deputados que costumam votar com o governo, como Geninho Zuliani (DEM-SP), Jerônimo Goergen (PP-RS), além do presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP). A aprovação apertada do texto-base deixou os articuladores do governo em alerta, principalmente diante da atuação de partidos de oposição para reverter votos de deputados de esquerda a favor da PEC. Integrantes do PDT e do PSB, por exemplo, apoiaram a proposta e resistem à mudança de posicionamento argumentando não haver razão para isso. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que há margem para ampliar os votos favoráveis à PEC na próxima semana, quando o Palácio do Planalto quer concluir a análise do texto na Casa. O governo teve que ceder em pontos polêmicos do texto. A articulação de aliados do Palácio do Planalto destravou a votação da PEC, que também facilita o ajuste no Orçamento do próximo ano para acomodar o alto valor de emendas que tem sido registrado no governo Bolsonaro.

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