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Nº 5759
Política

PSDB mant�m os partidos engessados at� amanh�

ARNALDO FERREIRA MARCOS RODRIGUES A segunda-feira começa com a nova fase da corrida pela Prefeitura de Maceió, quando os candidatos já definidos partem para a busca de alianças. Nesta fase, os 432.872 eleitores da capital vão conhecer os nomes definiti

Por | Edição do dia 16/05/2004 - Matéria atualizada em 16/05/2004 às 00h00

ARNALDO FERREIRA MARCOS RODRIGUES A segunda-feira começa com a nova fase da corrida pela Prefeitura de Maceió, quando os candidatos já definidos partem para a busca de alianças. Nesta fase, os 432.872 eleitores da capital vão conhecer os nomes definitivos daqueles que vão disputar a prefeitura da capital alagoana. O clima esquentou neste fim de semana, uma vez que o senador Teotonio Vilela (PSDB) praticamente decidiu que vai enfrentar as urnas. Como a GAZETA informou ontem, Téo fala como candidato ao se referir a “minha gestão” e dizer que “Maceió é a pior capital do Nordeste”. Mesmo assim, ele só confirma oficialmente que é candidato nesta segunda-feira, numa entrevista coletiva às 15 horas, em seu escritório de Maceió. Se sair do páreo, será imediatamente substituído por um nome do PMDB – provavelmente o do presidente do diretório estadual, o suplente de senador José Costa, mas essa hipótese, hoje, parece remota. Candidatos Como candidatos praticamente certos aparecem: Cícero Almeida (PDT), o deputado federal João Lyra (PTB), o prefeito em exercício Alberto Sexta-Feira (PSB); deputado Paulo Fernando dos Santos, Paulão (PT) e Régis Cavalcante (PPS). O pastor Ildo Rafael, do nanico PMN, corre nos bastidores para ser o candidato dos evangélicos. Já o PL anuncia, sem muito entusiasmo, a pré-candidatura do deputado federal João Caldas. As pré-candidaturas ainda desconhecidas da maioria dos eleitores são a do presidente do PRT, José Djalma, e do PSTU, advogado Ricardo Barbosa. Corrida Em busca de alianças, o governador Ronaldo Lessa e o PMDB do senador Renan Calheiros estão com agendas trancadas esperando a decisão do senador Teotônio Vilela. O PMDB aposta na construção de uma frente de centro-esquerda com PSB, PT e outros partidos da base de apoio ao governo Lula. O obstáculo desta composição seria a prefeita Kátia Born, que quer eleger seu vice-prefeito Alberto Sexta-Feira. “O PSB ainda não concluiu a sua missão na Prefeitura de Maceió. Apóio uma aliança de centro-esquerda, mas com o nosso candidato na cabeça-de-chapa”, diz a prefeita. O deputado Paulão participa, em São Paulo, de conferência nacional do PT com todos os pré-candidatos a prefeito e vereadores do partido. Nesta segunda-feira, o deputado divulga as orientações e as estratégias do partido para a campanha e as alianças. A única coisa já definida é que o PT não fará aliança com o PSDB e o PFL, os principais partidos de oposição ao presidente Lula. “O PT aceita fazer uma composição de centro-esquerda, desde que não haja imposições de candidaturas como defende a prefeita Kátia Born”, diz Paulão. Já o PDT volta a ter uma rodada de conversas, principalmente com partidos e candidatos que não têm projetos majoritários consolidados. Segundo o presidente do diretório estadual, Geraldo Sampaio, até 15 de junho o partido quer encontrar um vice para a chapa do deputado Cícero Almeida. O pré-candidato João Lyra acompanha a distância as últimas movimentações dos bastidores. Nos últimos dias, obedecendo às orientações dos coordenadores da campanha, o parlamentar saiu do foco da mídia e parou de circular pela periferia de Maceió. Lá já encontrou elementos para incluir na construção de seu “futuro” programa de governo. Outro que passou a semana conversando nos bastidores de Maceió e Brasília foi Régis Cavalcante. O pré-candidato vem tentando encontrar saídas para fazer o projeto do PPS decolar na capital. O pastor Ildo Rafael tem realizado atividades de concentração religiosa na orla de Maceió e periferia. Ele conversa com os líderes evangélicos para ser o candidato do setor. Porém, os evangélicos estão bastante divididos, com segmentos infiltrados em todas as bases políticas. Nos dois últimos dias, a agitação ficou por conta dos tucanos alojados na Prefeitura de Maceió e no governo do Estado. Nos bastidores e rodas de conversa, circularam rumores da renúncia coletiva que se seguirá ao anúncio de Téo Vilela como candidato à sucessão de Kátia Born, amanhã.

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