Política
JÓ COBRA AÇÕES MAIS PLANEJADAS E ESTRUTURADAS PARA O FECOEP
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Durante audiência pública realizada ontem pela Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Turismo da Assembleia Legislativa Estadual, a deputada Jó Pereira (MDB) afirmou quem as ações do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) precisam ser mais bem organizadas. Para Jó, não é possível fazer um programa de combate à pobreza sem planejamento e políticas públicas efetivas e estruturadas. A parlamentar requisitou à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) o relatório da execução orçamentária do Fundo nos anos de 2020 e 2021 e a relação dos parâmetros utilizados na construção do anexo relativo ao Fecoep na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2022. “Esse anexo veio pela primeira vez este ano e percebi algumas ausências de programas e projetos que foram aprovados pelo Fecoep. Também notei algumas distorções no valor previsto para o fundo”, explicou.
A representante do Conselho Integrado de Política e Inserção Social, que administra o Fecoep, Suely Sobral, destacou a importância de se debater as ações do fundo dentro do orçamento estadual. “Esse debate é de grande relevância diante das necessidades que o Estado. No conselho ficamos submetidos aos projetos que vem das secretarias estaduais e, na medida do possível, procuramos atender estes projetos de acordo com os recursos disponíveis”, afirmou.
Já o superintendente do Tesouro Estadual e representante da Sefaz, Paulo Castro falou da evolução da arrecadação do Fecoep e como o Governo vem atuando para diminuir a desigualdade social no Estado de Alagoas. O superintendente também mostrou como foram feitas a aplicação dos recursos nos últimos dois anos e disse que hoje existe no cofre do Fecoep um saldo de cerca de R$ 600 milhões. “Estamos sempre ouvindo o clamor da sociedade. O Fecoep é arrecadado pelo Tesouro Estadual através das contribuições e depois fazemos a distribuição destes recursos através de decisões tomadas pelo Conselho do Fecoep”, explicou.
Fecoep
O Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza foi criado com base nos seguintes fundamentos: atenção integral para superação da pobreza e redução das desigualdades sociais; acesso de pessoas, famílias e comunidades a oportunidade de desenvolvimento integral; fortalecimento de oportunidades econômicas e de inserção de pessoas na faixa economicamente ativa do setor produtivo; e combate aos mecanismos de geração da pobreza e de desigualdades sociais. Sua cobrança está ligada diretamente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), funcionando como uma alíquota adicional no recolhimento desse tributo.
