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PRESIDENTE DO COSEMS DEFENDE EXIGÊNCIA DO PASSAPORTE DA VACINA EM ALAGOAS

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A exigência do passaporte da vacina em Alagoas foi defendida, com veemência, pelo presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems) e vice-presidente da Região Nordeste do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Rodrigo Buarque, durante uma live realizada na quarta-feira (15).

De acordo com ele, exigir o comprovante de imunização é uma forma de proteger a população, considerando o fato do Estado ser um dos destinos turísticos mais procurados do país e que está recebendo inúmeros turistas nos cruzeiros.

“O passaporte deve ser exigido, porque assegura que o turista venha e volte ao seu Estado de origem com segurança e sem colocar em risco a saúde da coletividade”, reforçou Rodrigo. Segundo ele, Alagoas tem 75% da população imunizada com a segunda dose e dose única, mas que o surgimento de novas cepas provocou a descrença de que a terceira dose não faria efeito contra as novas variantes da Covid-19.

Para ele, muitas notícias falsas sobre o assunto têm circulado e os gestores precisam atuar para combatê-las e garantir a continuidade da imunização. “O Cosems/AL tem orientado os gestores para que usem os meios de comunicação para combater as fake news que atrapalham a eficácia e credibilidade do processo de imunização”, afirmou.

O presidente do Conselho de Secretarias de Saúde do Mato Grosso do Sul, Rogério Leite, coordenou as discussões sobre o assunto na live, que teve como tema ‘Passaporte da Vacina, aspectos legais e técnicos’.Na ocasião, a promotora de Justiça Ana Cristina Carneiro afirmou que é necessária a adoção de alternativas indiretas para levar o cidadão a se vacinar contra a Covid-19, a exemplo da exigência do passaporte vacinal para acesso a determinados eventos culturais ou de entretenimento. O desembargador do Tribunal de Justiça do MS, Nélio Stábile, afirmou que, diante de calamidade pública, é legal criar mecanismos, como o passaporte vacinal.

“Não só o atestado vacinal é necessário, mas o atestado ou laudo de que o indivíduo está imunizado”, ressaltou ele, acrescentando que o passaporte é medida eficaz nesta luta contra a pandemia. Já o representante do Conselho Estadual de Saúde do MS, Ricardo Bueno, afirmou que ciência não se pode questionar e que o direito individual não pode se sobrepor ao coletivo.

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