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Política Maceió, 18 de janeiro de 2022
Policia Militar, reunido em assembleia no Clube dos Oficias em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto:@Ailton Cruz

MILITARES COBRAM DO GOVERNO RENAN FILHO ‘DIGNIDADE PARA A TROPA’

Em reunião ontem, oficiais elaboraram documento que será enviado para o comando das tropas

Por HEBERT BORGES e MARCOS RODRIGUES | Edição do dia 19/01/2022 - Matéria atualizada em 19/01/2022 às 04h00

São mais de sete anos de apenas promessas e reuniões com representantes do governo do Estado que não levam a lugar algum. Cansados, militares alagoanos se reuniram, na tarde desta terça-feira (18), na sede da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), no bairro Trapiche da Barra, em Maceió, para cobrar os projetos de lei que afetam a estrutura salarial e de carreira. Eles pressionam o governador e pedem que ele envie os projetos para a Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Em dezembro do ano passado, os militares divulgaram uma carta pública para o governador Renan Filho, com esperança de “humanizar seu coração”. Os policiais expuseram que o governador engavetava os projetos que podem mudar a realidade da categoria. Eles pontuaram, à época, que Renan Filho, com tais atitudes, humilhava e desdenhava da corporação.

Como resultado da reunião desta terça, um documento foi elaborado e será enviado para o comando das tropas, explicando as propostas e solicitando, também para o governador, uma reunião com o chefe do executivo estadual.

O presidente da Assomal, tenente-coronel Paes, explicou que os três projetos trazem dignidade aos militares estaduais. Os projetos são o sistema de proteção social, o escalonamento vertical e a organização do quadro organizacional. “Todos esses projetos já estão no Gabinete Civil, então falta só o governo enviá-los para a casa legislativa. É o clamor da nossa tropa”, desabafou. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 8 de fevereiro. PMs se reúnem, pressionam Renan Filho e cobram projetos que tratam de promoção até previdência Em relação ao Sistema de Proteção Social dos Militares Estaduais, que é o sistema de previdência próprio da categoria, eles pleiteiam que sejam isentos os pensionistas e militares que têm graves comorbidades e que foram reformados por doença. Sobre o escalonamento, um salário de Coronel que sirva de base para o restante foi proposto. Dessa forma, o coronel receberia o teto salarial de R$ 29 mil reais, e o solado 20% disso, o equivalente a R$ 5.800. Sobre o quadro organizacional, eles pedem o aumento de vagas.

Presente na assembleia, o coronel Goulart pontuou que o projeto de Lei do Sistema de Proteção Social dos Militares Estaduais é importantíssimo. “Todos os estados, ou quase todos, já regulamentaram desde 2019, e esse projeto vem há quase dois anos no Gabinete Civil, na Seplag. Ele chega na reta final bastante mastigado. Esperamos que o governador encaminhe esse projeto da Previdência Social, porque ela dá dignidade aos pensionistas que hoje vivem de forma aflita.”

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